1.a. Descrição do fenômeno observado.
O personagem acumula grande quantidade de elétrons no corpo ao esfregar o seu pé no carpete. O choque elétrico se dá no momento que o mesmo aproxima sua mão da maçaneta, descarregando a carga negativa (elétrons) acumulada para a terra.
1.b. Explicação dos conceitos físicos relacionados ao fenômeno.
O personagem está acumulando potencial elétrico ao friccionar o pé no tapete e isto ocorre pelo atrito entre sapato e tapete. Uma vez que não há proximidade do personagem com qualquer fonte condutora e está isolado do chão (sobre o tapete) o corpo permanece eletrizado – potencial elétrico acumulado. Ao aproximar a mão da maçaneta da porta, abre um arco voltaico, mesmo sem encostar nela e isto ocorre quando a razão entre o potencial elétrico acumulado e a distância entre a mão e a maçaneta atingem valores suficientes para romper a rigidez elétrica proporcionada pelo ar. Neste caso a maçaneta funciona como um para raio que absorve a descarga e manda para terra.
1.c. Explicação para a não observação do fenômeno .
O fenômeno não ocorre ao executar o comando 3 pela distância entre o dedo e a maçaneta da porta. Não há proximidade suficiente com qualquer condutor para rompimento do isolamento elétrico proporcionado pelo ar.
1.d. Identificação do estado de eletrização e explicação dos conceitos físicos .
O corpo está eletrizado negativamente, ou seja, com excesso de elétrons (carga negativa).
1.e. Pesquisa sobre a relação entre choque elétrico e condições de umidade do ar .
Quanto maior a umidade do ar, menor o isolamento elétrico. Uma maior umidade no ar diminui a rigidez dielétrica, propiciando melhor ambiente para descargas elétricas para terra. As descargas elétricas em clima seco (menor umidade no ar) são mais intensas e menos frequentes pelo acumulo maior de potencial elétrico, já as descargas com maior umidade do ar são mais frequentes, mas com potencial elétrico menor. O isolamento elétrico é menor em ambientes com umidade do ar alta, propiciando mais descargas para terra.