A palavra empreendedor origina-se da palavra francesa entrepreneur, para denominar um indivíduo que assumia o risco de criar um novo negócio”. O termo empreendedorismo está presente na humanidade a alguns séculos, sendo criado pelo economista Joseph Schumpeter em meados de 1945 como algo que se é desenvolvido por pessoas versáteis, que sabem se adaptar as situações, com habilidades técnicas suficientes para conseguir organizar operações internas, financeiras, possuir técnicas de produção e uma boa desenvoltura para vendas. O empreendedorismo é associado a três aspectos, sendo eles:Econômico, Psicológico e de Gestão.
O Schumpeter – maior, o economista e pensador político
O Schumpeter foi um dos maiores economistas e pensador político do século 20 e percussor do empreendedorismo, que foi introduzido para explicar os desenvolvimentos econômicos como forma de uma evolução econômica, sendo um dos primeiros a teorizar os ciclos econômicos e o desenvolvimento tecnológico. Ele era um pensador bastante reconhecido por elaborar por fim uma teoria que buscava explicar as atividades divididas em ciclos de expansão e retração do sistema Capitalista da época. Na visão de Schumpeter, a inovação comporta, geralmente, a construção de novas organizações ou, pelo menos, uma transformação radical nas antigas organizações, a inovação é distinguida em duas fases (1 e 2), sendo caracterizadas respectivamente por empresas que não necessariamente sejam grandes e por unidades de grandes dimensões. Nesse processo a concorrência se dá entre empresas que produzem produtos de determinado modo e as empresas inovadoras, nas quais exercem a atividade empreendedora e seus produtos novos impõem aos antigos, sendo denominada por
Schumpeter como destruição criativa.
Portanto, Schumpeter trata da relação entre a inovação, criação de novos mercados, ou seja, a substituição de artigos, produtos e hábitos novos de modo a se adequarem aos consumidores conforme o seu hábito de consumo (vontade de adquirir um novo produto que difere dos já existentes). O principal objetivo da Teoria Schumpeteriana é as inovações empresariais com maior intuito de crescimento econômico. Mc Clelland trata do aspecto psicológico e define o empreendedor como ‘’alguém que exerce certo controle sobre os meios de distribuição e produz mais do que pode consumir, com o objetivo de vende-lo (ou trocá-lo) para obter uma rende individual (ou doméstica)’’. Ele realizou estudos e criou a teoria motivacional, na qual os indivíduos apresentam três necessidades básicas: realização, afiliação e poder. A primeira necessidade está relacionada a atenção de um indivíduo para que ele execute, da melhor forma possível, suas tarefas, de forma a atingir o que almeja e se propôs a fazer, já a segunda expressa o desejo de estar próximo a outras pessoas e ter bons relacionamentos interpessoais e juntamente com a realização consegue uma poderosa alavancagem para se chegar ao esperado por meio da interação e a cooperação. Por
último temos o poder, que é aquela em que pessoas têm que dominar ou influenciar outras, mas que deve ser realizada com cuidado por ter grande chance de autodestruição. Segundo Drucker , os empreendedores são pessoas que estão simultaneamente criando novos tipos de negócios e aplicando novos e insólitos conceitos administrativos, o qual seu foco de sua teoria é baseado na teoria econômica institucional, onde diversas sociedades tem interesse no processo de geração de emprego e renda através da criação de empresas dando oportunidade ao desenvolvimento econômico e social. Segundo a sua prática da gestão empreendedora, as empresas devem ter o propósito de criar e manter um cliente, pois é este que determina o que a empresa vem a ser por meio do que está consumindo, ou seja, o cliente é o alicerce da empresa.
Assim, podemos observar que a teoria de Schumpeter está relacionada a capacidade da empresa inovar e ter um maior crescimento econômico. O Mc Clelland analisa o lado comportamental baseado em três necessidades dos indivíduos e a influência destes para a empresa e o Drucker fica com a gestão, de modo analisar o propósito das empresas e sua relação com o cliente.