Desde o seu surgimento nos anos 70 a engenharia genética possibilitou o desenvolvimento em laboratório dos organismos geneticamente modificados (OGMs), definição do que é sementes transgênicas, essa nova ferramenta influenciou o campo da agricultura uma vez que através da modificação do DNA genético de sementes, a exemplo da soja e do milho, apresentou um poder de possível transformação para a agricultura, esse fator gerou e gera inúmeras discussões sobre os impactos ambientais e as consequências dessa inovação para o agronegócio mundial. Atualmente no Brasil a introdução dos OGMs no agronegócio de maneira mais abrangente é acompanhada por um complexo desenrolar legislativo e diversos debates no quais encontram se argumentos favoráveis e contrários. Dentro de todo esse panorama uma importante interrogação surge, O que o provável ingresso dessa tecnologia de maneira mais abrangente significa para os métodos de agricultura tradicional?
Como isso afeta a vida dos agricultores familiares que a séculos aperfeiçoam seus conhecimentos acerca do cultivo de sementes crioulas? ou seja as sementes tradicionais das respectivas localidades onde plantam cada agricultor. A resposta para essa pergunta tornasse complexa pois, para a demanda de alta produção imposta pela a agricultura intensiva, Colocar as características da agricultura intensiva aqui, variedades transgênicas representam um importante papel. No entanto para o segmento da agricultura familiar os (OGMs) são uma ferramenta que ameaça as práticas de cultivo baseadas no manejo de sementes crioulas. De acordo com as sementes transgênicas vêm tomando o mercado e sendo cultivadas em alta velocidade, como elucida citados por em 1997 existiam apenas cinco testes com cultivadores agrícolas desse tipo, hoje já se contam milhares.
Problemas com OGMS no Brasil
Nesse cenário de constante crescimento no uso dos OGMs no agronegócio brasileiro o uso de sementes tradicionais tende a ser reduzido, tendo em vista a discrepância no poder de abrangência que os OGMs já vem tomando nos últimos anos, de acordo com em 2012 a presidente Dilma sancionou a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica – PNAPO, para o qual foram destinados 8,8 milhões, quantia que pode ser considerada pequena se comparada aos
investimentos no restante do setores do agronegócio, além disso observasse ainda que o Brasil possui “Uma legislação frouxa em que tudo se aprova” BRITO . Logo a existência das sementes que foram selecionadas e preservadas durante séculos por camponeses, comunidades quilombolas e indígenas enc
Dessa forma os (BCs), atuantes em diversas regiões do Brasil, representam hoje papel fundamental na preservação desse patrimônio cultural da agricultura familiar. Sendo assim o presente artigo visa discorrer sobre essas iniciativas enquanto ferramenta de combate a extinção das tradicionais técnicas e ferramentas agrícolas. Isso será feito através de uma revisão crítica de literatura da atuação desses programas no estado da Paraíba. A revisão utilizou artigos publicados nos últimos dez anos a respeito do desenvolvimento desses projetos em diferentes localidades do estado visando demostrar os impactos dessa importante política pública para os lugares comtemplados por essa forma de manutenção da autonomia alimentar e preservação cultural das famílias rurais.