COMUNICAÇÃO PÚBLICA DO PROJETO
Produzir conteúdos digitais de educação científica em diversas plataformas, estimular a criação de sítios, blogs e portais de popularização na internet, bem como sua integração nas diversas mídias como rádio, TV, internet, redes sociais, destinados: (i) a subsidiar a prática docente no ensino básico, apoiar e estimular nas atividades de educação científica e contribuir para a melhoria e a modernização dos processos de ensino e saúde preventiva; e (ii) proporcionar o alcance de toda comunidade o conhecimento dos cuidados e prevenção em saúde pública e trabalhos relacionados com os búfalos.
Dar continuidade ao Projeto, e apoiar anualmente e aumentar a abrangência, em parceria com a Universidade Federal do Acre – UFAC/ Programa de Pós-Graduação em Sanidade e Produção Animal Sustentável na Amazônia Ocidental – PPGESPA, para formalizar acordos de cooperação.Universidade Federal de Goiás – UFG, Instituto de Pesquisas em Patologias Tropicais de Rondônia (IPEPATRO), do Estado de Rondônia, para formalizar acordos de cooperação com órgãos e/ou instituições atuantes na área de comunicação pública para divulgação das atividades desenvolvidas no decorrer dos três anos, fomentando a produção e as distribuições de conteúdos e materiais diversos de divulgação científica, no processo de coletar, catalogar e distribuir materiais diversos de popularização e divulgação pelo Brasil.
PROJETO/RETORNO PARA COMUNIDADE
Em função da crescente pressão demográfica, tem sido uma preocupação a deficiência de proteína animal em todo o mundo, agravando-se a situação nos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, como é o caso do Brasil. É necessário ainda, optar por espécies que não competem diretamente com o homem no consumo de grãos, como é o caso dos ruminantes que têm a capacidade de transformar a biomassa forrageira em carne e leite. Dentre os ruminantes, o búfalo é o que apresenta maior capacidade em transformar alimentos de baixa qualidade em proteína animal, principalmente, quando comparado com bovinos.
O estado de Rondônia por estar localizado na região Amazônica tem um grande número de imigrantes oriundos de todas as regiões do país, que pela falta de conhecimento do manejo da floresta agridem o meio ambiente causando sérios problemas à região. Isto ocorre, em função da descapitalização do produtor e da baixa fertilidade do solo, obrigando-o a fazer uma agricultura de subsistência e intinerante, aproveitando assim, áreas já cultivadas com culturas anuais para formação de pastagens. Em virtude da capacidade que os búfalos possuem de produzir carne, leite e trabalho, eles podem colaborar na capitalização de pequenos produtores melhorando sua renda com produção de carne, sua alimentação através do leite e seus derivados e ampliar a área cultivada com o uso da tração animal.
Estas recomendações visam orientar o produtor sobre os cuidados básicos para o sucesso com a criação de búfalos.
Proposta para a criação de búfalos ao produtor rural
Estas práticas aplicam-se aos produtores de Rondônia, nas seguintes condições: produtores com pastagens formadas, diversificadas e utilizando gramíneas e leguminosas com rebanhos em condições genéticas aceitáveis, disposto a introduzir um manejo melhorado para aproveitamento máximo do potencial nutricional e genético, e, que aceite a utilização de insumos modernos. As recomendações destinam-se aos criadores pequenos e médios, que utilizam pastagens cultivadas, independentemente do tamanho da área em quase sua totalidade de capim quicuio (Brachiaria humidicola) e Brizanthão (Brachiaria brizantha cv. Marandu).
Estes produtores podem ter a pecuária como principal atividade ou se dedicam à outras atividades, entretanto, possuem capacidade de adoção de novas tecnologias.