Who afirma que a imunofluorescência direta (IFD) realizada em amostras de sistema nervoso resfriado ou congelado é o teste padrão ouro para o diagnóstico. Com o avanço das pesquisas através dos anos novas técnicas vêm sendo desenvolvidas visando maior precisão, alta sensibilidade e especificidade no diagnóstico da doença. Entre estas técnicas destacam-se os testes sorológicos, os moleculares e os imunológicos . O apoio laboratorial é imprescindível para o diagnóstico da raiva, sendo que, atualmente, reiterando, a imunofluorescência direta em tecidos refrigerados ou congelados é a técnica de preferência para diagnóstico da raiva pela sua rapidez e acurácia .
Humanos e animais podem ser infectados através de mordeduras, já que o vírus pode se replicar e ser transmitido através da saliva. Quanto às lesões, estas podem ter intensidade variada e muitas vezes parecer ausente. Preconiza que as lesões de raiva geralmente se limitam ao sistema nervoso central. Tsiang declara que após a agressão, o vírus da raiva pode alcançar, diretamente, as terminações nervosas sensoriais e/ou motoras, ou pode permanecer algumas horas nas células musculares estriadas do tecido atingido, onde haverá um processo de amplificação viral, que propiciará a infecção dos nervos periféricos.
А replicação viral
Swamy (1991) em uma pesquisa preconiza que a replicação viral continua no tecido muscular em estágios ulteriores da infecção. Tsiang complementa que o genoma viral é transportado no interior do axoplasma dos neurônios, centripetamente, à razão de 50 a 100 mm por dia, até alcançar o Sistema Nervoso Central (SNC).
Quando se trata de bovinos, segundo a raiva apresenta-se tanto na forma paralítica, como na furiosa, sendo a paralitica a mais recorrente. De acordo com os sinais clínicos mais apresentados são incoordenação dos membros pélvicos, em seguida se percebe a paresia e a paralisia flácida, decúbito lateral e sialorréia. Ffirmam que os sinais clínicos da forma furiosa, como agressividade e mugidos frequentes, são discretos, assim como prurido intenso com irritação cutânea. A raiva paralítica se caracteriza pelo fato do animal se mostra quieto e triste, apresentando sinais de paralisia.