O método etnográfico citado no texto de Claudia Fonseca é usado para entender a cultura de comunidades e grupos sociais, sendo seu ponto de partida a interação entre o pesquisador e seus objetos de estudo. Além de ser utilizado para a compreensão intelectual do nosso mundo, também possui utilidade pratica. A cultura pode variar de acordo com as sociedades e indivíduos que estão no foco da observação, sendo valida a utilização do método etnográfico para poder compreender o contexto geral de acordo com o ponto de vista de ambos. Assim como o antropólogo tem interesse de entender tudo o que está presente na pesquisa de campo, o psicólogo também quer entender tudo o que está sendo dito por seu paciente.
Porém, em alguns casos, a diferença na faixa etária, classe, grupo étnico, sexo e etc podem interferir na compreensão clara da interlocução, para isso a antropologia cria duvidas e hipóteses sobre as divergências que existem na maneira de ver as coisas de diferentes indivíduos. Sendo assim, o concelho que a autora passa neste texto e que podemos concluir é que o mesmo se faz relevante para a formação no curso de psicologia quando ele nos apresenta formas de enxergar “os dois lados da moeda”, podendo assim absorver a história do paciente a partir do seu ponto de vista, porém sem levar aquilo como verdade universal, auxiliando o cliente a enxergar o mundo de forma mais ampla e menos individualista e o levando a introspecção e reflexão do seu problema.
Passo a passo do método etnográfico:
• Estranhamento • Esquematização • Desconstrução • Comparação • Sistematização do material em modelos alternativos
Observando as etapas do método etnográfico e tendo em vista o que é apresentado ao decorrer do curso de psicologia, é possível observar que o psicólogo poderá aplicar etapas muito similares com seus pacientes em seu consultório.