Observando as mudanças recorrentes do mercado de medicamentos que influenciam o padrão de prescrição e automedicação, o estudo foi realizado para observar a utilização de medicamentos entre mulheres no período gestacional. Todos os acontecimentos que acompanham à gravidez geram desconforto e necessidade de bem estar, levando a gestante a procurar medicamentos que amenizem a situação. E isso gera grandes problemas para a saúde da gestante.
O perigo da automedicação é a prática comum de aumentar a dose do fármaco por conta própria e misturar diversos medicamentos com a intenção de aumentar seus efeitos. É a partir de hábitos como esses que surgem os problemas mais conhecidos e notórios da automedicação. E a gestação, por suas peculiaridades biológicas, torna a mulher e seu concepto, expostos a riscos, nos quais se destacam aqueles decorrentes do consumo de medicamentos. Sendo que o uso inadequado de medicamentos pode resultar em graves complicações para o paciente. E estes riscos são ainda maiores quando se trata de gestantes.
A exposição ao risco pelo uso da automedição durante a gestação, leva em consideração o presente estudo, que reúne dados coletados de fonte literária para responder ao problema de pesquisa. Quais os malefícios e agravos da prática de automedicação durante a gestação? Portanto o uso de medicamentos na gestação merece atenção pelos riscos potenciais ao feto em desenvolvimento, podendo ser evitada. Sendo que o período gestacional é uma ocasião única, dado que a exposição de um, afeta dois organismos, pois devemos levar em consideração que os efeitos sobre o feto dependem do fármaco, depende da paciente, da época de exposição durante a gestação, da frequência e da dose.
O objetivo da revisão desse estudo é observar e conhecer novas informações sobre a automedicação durante a gestação e levando em consideração o fornecimento de dados sobre a prática da automedicação no período gestacional, cconhecer os principais fatores, os riscos associados com a prática de automedicação entre as gestantes e conhecer os principais fármacos utilizados na prática da automedição das gestantes.
Revisão do estudo
A automedicação pode ser praticada de várias formas que consistem em adquirir o medicamento sem receita, utilizar sobras de prescrições, compartilhar remédios com outros membros da família, fazer uso de receitas, prolongando ou interrompendo a dosagem e o período de tempo indicados na receita. E como todo o restante da população, a gestante está sujeita a sofrer intercorrências relacionadas à saúde que impõem o uso de medicamentos, e a gestante pode recorrer à prática da automedicação e, assim, estar sujeita a causar no feto efeitos adversos, tudo em razão do medicamento utilizado sem a orientação medica.
Este estudo foi elaborado mediante uma revisão de literatura realizada por meio de busca eletrônica nas bases de dados LILACS (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e SCIELO ( Scientific Electronic Library Online), e de acordo com alguns critérios como o período de busca que foi 01 de agosto de 2020 a 15 de outubro de 2020. Foram feita leitura exploratória e seleção do material, iniciou-se a leitura analítica, por meio da leitura das obras selecionadas, que possibilitou a organização.
Este trabalho tem por finalidade determinar a prevalência da prática da automedicação durante a gestação e os fatores que influenciam o consumo dos medicamentos, a classe dos medicamentos mais usados, os motivos que levaram automedicação, o conhecimento teórico que ajudam nessa prática e os danos que podem causar ao feto. Portanto esta pesquisa se justifica uma vez que só através da obtenção de dados reais de artigos, acerca dos fatos acima citados é possível desenvolver uma conscientização sobre o assunto.