NA TURQUIA
A Turquia com adesão à UE cumpre o objetivo de inserir-se numa civilização moderna, com ligação à Europa, assegura uma república democrática, as Forças Armadas Turcas continuam com forte intervenção no país, na OTAN firma-se na Política Europeia de Segurança e Defesa (PESD). O sistema penal turco, ano após ano vem a ser revisto, efetuadas várias reformas em que o Direitos Humanos tem sido implementado. A Turquia com a adesão à UE irá fazer parte nas decisões da UE e vai tentar encontrar mais apoio para as questões do Médio Oriente. A economia da Turquia será mais competitiva ao ser regulada pelas imposições da UE. O mercado da Turquia é aberto para 27 países com 600 milhões de consumidores. Através dos fundos da UE poderá criar mais emprego, formação e cativar investidores estrangeiros e evoluir a nível tecnológico. A Turquia já é vista como um país de acolhimento com a entrada na UE irá ser um dos principais países no acolhimento de imigrantes.
NA OTAN
Em 1952 a Turquia tornou-se membro da OTAN. Devido à sua força militar capacitada no país, a posição geopolítica, à tradição enraizada nas forças armadas, a Turquia é fundamental na estabilidade e no contributo Euro-Atlântico. A Turquia teve um papel na defesa e na segurança da aliança durante a Guerra Fria e no pós-guerra, a posição geográfica da Turquia foi de extrema importância para o Ocidente ao travar a ameaça da União Soviética. A relação da Turquia com a OTAN, tiveram alguns contratempos, principalmente quando a Turquia invadiu o Chipre e não teve o apoio da OTAN. Após a queda da União Soviética e a entrada para a OTAN de vários países a Turquia manteve o seu papel preponderante na OTAN, devido aos seus acordos com os EUA na Guerra do Golfo. Nos últimos anos o papel da Turquia junto da OTAN tem aumentado gradualmente, composto por cerca de 3500 soldados, dos quias 1840 incorporam a Força Internacional da Assistência para Segurança (ISAF). A Turquia enviou 600 militares na coligação da operação protetor unificado na Líbia em 2011 para ajudar a criar uma zona de exclusão na Líbia, é um pilar para proteger o espaço marítimo no Mar Mediterrâneo dos ataques terroristas, desempenha um papel de cooperação com os países mediterrânicos que não pertencem à OTAN e fortalece as relações s e segurança no Médio Oriente.
A Turquia protege os territórios europeus das ameaças balísticas
Em 2012 o governo turco pediu à OTAN que aumentasse a capacidade de defesa da área da Turquia para defesa da população devido a dois ataques da Síria, a OTAN deu resposta positiva a este pedido da Turquia. As palavras Tayyip Erdogan mostram o apelo feito à OTAN, “o regime de Assad tornou-se uma ameaça aberta e próxima para a segurança da Turquia e para o seu próprio povo” (Erdogan Tayyip,2012). A resposta da OTAN, “Nós consideramos que este ato é inaceitável e condenamo-lo nos termos mais fortes (…) Os aliados exprimiram o seu forte apoio e solidariedade com a Turquia”, (Rasmussen Anders,2012). “A segurança da Aliança Atlântica é indivisível. Nós estamos ao lado da Turquia num espírito de forte solidariedade”, (Rasmussen Anders,2012). Analisando as palavras do secretário geral da OTAN, verifica-se que estão de encontro ao pedido de auxílio do Primeiro Ministro turco após os ataques sírios, a OTAN tomou uma posição assertiva na defesa da Turquia, colocando-se ao lado dos turcos.