Análise Como construir a história oral. O sociólogo e grande expoente das ciências sociais na França, Michael Pollak nasceu em Viena, Áustria, em 1948, e em Paris morreu em 1992, deixando para trás muitas reflexões com as quais os pesquisadores podem aprender. Ele descreveu a questão da memória e da identidade social. A sua análise parte da questão da história oral e da identidade nacional, pois, a memória pode ser pessoal ou coletiva, e esses elementos são vivenciados pelos indivíduos e por aqueles que julgam pertencer a eles. Com base em eventos, personagens, locais de memória e símbolos representativos. O autor Aponta que a memória é o reflexo de um fenômeno estrutural, ou seja, o trabalho de organização da memória.
A memória parece estar intimamente relacionada às diferentes características da memória coletiva e da memória pessoal. Saber interpretar este material sem cair na questão dos fatos positivistas a partir desse conhecimento. É o problema para o historiador ou o seu desafio. Alguns elementos podem ser tão atraente para uma determinada área ou grupo que pode herdar a memória e proporcionar um forte reconhecimento. As memórias também podem ser reais ou projetados. A característica da memória é a seletividade, pois, registamos coisas que são importantes para as nossas vidas. A memória é parcialmente herdada e oscila com os momentos vividos. A memória pode ser construída a partir da organização e, com base nas preocupações pessoais e políticas atuais, pode ser consciente ou inconsciente, ou pela estreita relação entre memória e identidade.
O autor reuniu as ideias de vários estudiosos e considerou a diversidade dos métodos, comparou-os cuidadosamente e considerou as contribuições e limitações de cada método. Como isso acontece? O passado sempre envolve interesses e está sujeito a fenômenos e mudanças conceituais. Existem muitas possibilidades para reconstruir o passado, e o problema pode ser analisado de diferentes ângulos.
Podemos concluir que o escopo do uso da história oral é muito importante para consolidar a análise histórica.