No cenário do cotidiano atual podemos ver uma grande busca pela saúde física e estética corporal. Que muitas pessoas têm uma alimentação saudável e fazem seus exercícios periodicamente, por outro lado temos uma grande parte de jovens que tem seu tempo direcionado ao trabalho, estudos e sem o mínimo tempo possível para se dedicar á uma academia, exercícios ou até mesmo uma dieta equilibrada. E é a partir daí que entramos no nosso contexto, abordando a obesidade com fatores antigos já definidos e novos que se desenvolveram de acordo com o século.
(Mendonça e Anjos51 e Anjos5) afirmam que existem vários fatores associados à dieta que poderiam contribuir para a elevação do excesso de peso dos brasileiros ao ocasionarem mudanças nos padrões alimentares tradicionais, que são a migração interna, a alimentação fora de casa, o crescimento na oferta de fast food e a ampliação do uso de alimentos industrializados.
A ingestão de alimentos industrializados e hipercalóricos também auxiliam na progressão da doença, a rotina e os hábitos corriqueiros de lanchar ao invés de se ter uma refeição rica em nutrientes contribuem para o ganho de peso drasticamente. Dentre esses fatores, existem também o genético onde, alterações hormonais podem ser prejudiciais à saúde. O cortisol é um hormônio que atua diretamente no aumento da glicose e a glicose certamente é transformada em energia para o corpo. Mas quando não se tem um gasto de energia aquela glicose se acumula ou até mesmo o cortisol não se transforma de sua origem para a glicose.
“A obesidade pode ser também definida como o aumento de massa gordurosa no corpo, em forma de triglicerídeos, por conta de uma alteração energética positiva ou por causa do consumo de alimentos não nutricionais em excesso sem objetivo nutricional. Entretanto a obesidade associada com a hipertensão ou a diabete mellitus podem desencadear uma série de doenças que impossibilitaria a prática de esportes ou de atividades que tragam um desempenho eficaz e tenha um maior desgaste calórico, segundo o IBGE a maior faixa etária de pessoas de ambos os sexos com obesidade é dos 25 aos 39 anos de idade, justamente onde há maior diminuição do metabolismo associado a rotinas de faculdade e trabalho.
Geralmente os hábitos alimentares de crianças e adolescentes tendem a não ser muito saudáveis, devido à falta de café da manhã e o grande consumo de alimentos ricos em açúcar e gordura, e acabam acarretando uma grande necessidade de ter uma intervenção comportamental na alimentação, principalmente quando já se trata de crianças e adolescentes obesos. Uma forma de mudar esses maus hábitos é por meio de terapias comportamentais.
Mesmo sendo alvo de vários estudos, a obesidade não tem tido resultados como o esperado nos seus tratamentos, pois em grande parte as estratégias tem tido um manejo inadequado, ou até mesmo recursos indisponíveis.
Tratamento da obesidade
O tratamento da obesidade é um grande desafio para os médicos, por que fazer as pessoas devem fazer mudanças comportamentais em seus hábitos alimentares e no estilo de vida. Essas transformações podem ser muito difíceis para o paciente, o que acaba levando a não aderência das recomendações feitas e a busca de fórmulas e dietas milagrosas. Cabem aos médicos, dar a orientação e a conscientização e esclarecimento de que não possuí nenhuma fórmula mágica e, ainda, que a obesidade é uma doença crônica e como tal deve ser tratada.
Vários pesquisadores tendem a afirmar que, quaisquer necessidades de emagrecer, tende a trazer muitas vezes resultados que desapontam médicos e pacientes, pois nem sempre a terapia e busca árdua para a redução de peso, é concluída, muitas vezes é vista como uma grade desafio, que em determinada parte do processo é vista como frustação, em ambas as partes.
Quando os pacientes tem um apoio social oferecido, seja ele em forma de informação ou auxilio material, eles passam a se sentir mais motivados, e focados para buscar um novo propósito no combate a obesidade, que muitas vezes até trazem resultados positivos.
Em todos os processos que englobam a obesidade, as famílias tendem a ter um papel extremamente importante, como forma de incentivo a continuidade das dietas, alimentações regradas de forma corretas e saudáveis, a pratica de atividades físicas rotineiras. Muitas vezes não só de forma teórica, muitas pessoas buscam acompanhar de forma presencial todo processo dos amigos e parentes na luta ao combate a obesidade.