Nos últimos anos tem aumentado o número de idosos, não só no Brasil, mas no mundo. Dos cerca de 210 milhões de habitantes do país 37,7 milhões de brasileiros possuem 60 anos ou mais. Temos vivido uma redução na taxa de natalidade, muitas mulheres tem optado por não terem filhos, outras com dificuldades para engravidar. Outro ponto é a redução da mortalidade. Devido ao avanço da ciência e a conscientização de muitos, em relação ao cuidado com a saúde, questão alimentar, as pessoas estão vivendo mais.
A institucionalização surgiu para atender as demandas de idosos pobres, sem famílias, que precisavam de assistência de caridade. No mundo moderno a institucionalização na terceira idade é uma opção para situações de saúde, como: estados paliativos de saúde, ausência temporária de cuidador e níveis de dependência não supridos.
O destino dos idosos
Muitos idosos vão para Casas de Repouso por algum dos motivos citados acima e acabam desenvolvendo problemas mentais. O ideal seria que a casa de repouso complementasse, e não substituísse a ação da família. Os idosos são um grupo que merece nosso respeito e cuidado. E que também merecem viver de forma digna, seja entre seus familiares e amigos ou em uma casa de repouso. No convívio com os idosos da casa de repouso e também lendo a respeito entendemos que são vários os fatores que levam um idoso a se tornar morador em uma casa de repouso. Existem situações familiares que são inesperadas e a internação desse familiar idoso se torna inevitável. Nas leituras em que fizemos observamos a importância dos grupos terapêuticos. Prevenção da saúde biopsicossocial, proporcionando vínculos, onde pode se encontrar apoio, amizades são criadas, valorização da individualidade na questão da identidade, o compartilhar de histórias e de perspectivas futuras.
Pesquisando teorias para nos aprofundarmos ainda mais no conceito de trazer mais qualidade de vida para os idosos nos deparamos com a Psicogerontologia, ciência que estuda o envelhecimento do ponto de vista psicológico. Segundo James Birren: a Psicologia do Envelhecimento deveria se ocupar do estudo dos processos que ocorrem durante o ciclo da vida e dos processos de estabilidade e mudança, além das variáveis cognitivas motoras e emocionais dos idosos.
Jung afirma que o envelhecimento produz a abertura de novas possibilidades considerando o equilíbrio entre limites e perdas como aspecto psicológico básico do processo de avelhantar. A concepção de envelhecimento também precisa ser vista como uma fase de muitos aprendizados e conhecimento, torna-se necessário buscar novos métodos para facilitar a vida do idoso.