Gravidez da égua
A dinâmica folicular da fêmea deve ser acompanhada através de palpação retal mais ultrassonografia a cada 48 horas ou até mesmo 24 horas. Isso deve ocorrer até que o folículo dominante atinja uma media de 30 a 35 mm de diâmetro e o útero apresente característica de edema classificada em graus (1 a 3 – fisiológico 4 a 5 – patológico), no qual o ideal é o grau 3. A partir disso, é realizada a indução da ovulação, detectado ovulação classificamos este dia como D0, neste segundo momento temos a fase de diestro onde ocorre a formação do corpo lúteo, produtor inicial da progesterona, hormônio esteroidal que ira atuar no endométrio preparando-o para uma possível gestação (SA, MARCUS ANDRÉ FERREIRA 2017).
Após esse período reprodutivo, as éguas entram em transição e logo em seguida em anestro, tornando-se éguas acíclicas (JARDIM, I. B; DUARTE, J. M. 2013). A utilização de receptoras acíclicas se torna uma estratégia vantajosa, uma vez que viabiliza a antecipação da estação de monta e consequentemente reduz o manejo. Esse processo é citado como ciclo artificial, onde são administrados hormônios como estradiol e progesterona para adiantar a atividade cíclica das mesmas (MONTEIRO, E. S. S; MEIRA, C. 2014).
Transferência de embriões
A transferência de embriões (TE) é uma biotécnica atualmente aceita como ferramenta para o aumento de descendência de éguas de alto valor genético e a obtenção de potros de éguas que são incapazes de manter uma prenhez a termo, assim, aumentando o numero de produtos obtidos por ano. Trata-se de um método onde é feita a transferência de um embrião da égua doadora para a égua receptora que irá manter essa gestação. As vantagens dessa técnica nos permitem mais de um potro da mesma égua/ano, obtenção de potros de éguas idosas ou mesmo aquelas que estão em campanhas e competições, antecipar o ingresso de femeas jovens na reprodução, comercio de compra ou venda de embriões (GENETIC JUMP – COMPRE RURAL).