A tecnologia está cada vez mais imersa em nosso cotidiano. A mesma já mudou nossa forma de produzir, consumir, interagir e até mesmo como praticamos nossos deveres e direitos na sociedade. Se estamos de acordo com esses fatos, também reconhecemos que esse produto da ciência e da engenharia, já transformou e prosseguirá a mudança no modo como aprendemos e ensinamos. No entanto, devemos agir com prudência porque mesmo sendo uma ótima ferramenta, não é a solução para todos os problemas na educação.
Devemos entender a necessidade da sociedade contemporânea. doutora em educação, nos conta que:Na era da informação, comportamentos, práticas, informações e saberes se alteram com extrema velocidade. Um saber ampliado e mutante caracteriza o atual estágio do conhecimento na atualidade. Essas alterações refletem-se sobre as tradicionais formas de pensar e fazer educação. Abrir-se para novas educações – resultantes de mudanças estruturais nas formas de ensinar e aprender possibilitadas pela atualidade tecnológica – é o desafio a ser assumido por toda a sociedade.
А invasão tecnológica na educação brasileira teve seu início a partir da década de 60. Tal acontecimento gerou certo preconceito na área educacional. Porém a tecnologia passou a ser vista a na década de 80, como uma opção de contextualizar a educação com as questões sociais. Já no século XXI, percebemos com maior clareza, como a tecnologia aproxima a educação do universo particular de cada aluno através de jogos, músicas, vídeos, rede sociais… e essa não é a realidade só dos brasileiros e sim de todos aqueles que nasceram na era tecnológica.
Há algum tempo a vida em uma sociedade contemporânea tem sido mediada pelos recursos tecnológicos. Sendo assim, sabemos que podemos contar com a tecnologia educacional no auxílio para preparação da vida presente e futura do educando. Prensky diz que “nossos estudantes são Nativos Falantes da era dos computadores. Ou melhor, são os nativos digitais”. O escritor americano, responsável pelo termo “nativo digital” ou “imigrante digital”, nos ajuda a desmistificar o aprendizado desses alunos. O professor agora precisa aprender a se comunicar com a linguagem e estilo dos estudantes para uma melhor compreensão e desempenho.
A tecnologia não substitui o professor!
Еsim é um instrumento qual empodera os educadores. Isso não significa que o educador precisa mudar seu pensamento ou o que ele é, e sim olhar para o presente pensando no futuro dos alunos. Contudo, para que tudo ocorra bem de forma global, precisamos ficar atentos aos efeitos prejudiciais da tecnologia no aprendizado, como: a dispersão e até mesmo a desigualdade, se disponibilizarmos os recursos apenas a uma parcela populacional.
A forma de ensino híbrido, onde mistura o ensino presencial e virtual, permite com que o professor crie diversas estratégias para personalizar melhor a educação em tempos atuais. Isso possibilita que cada aluno consiga descobrir e aperfeiçoar a melhor maneira de aprender de acordo com o seu universo.
Portanto, é seguro dizer que podemos usar recursos tecnológicos para personalizar melhor a educação na contemporaneidade, fazendo com que cada aluno consiga aperfeiçoar a melhor maneira de aprender de acordo com o seu universo. Em resumo, é uma ferramenta que se explorada corretamente, oferece ao aluno mais autonomia para entender e aplicar o conhecimento.
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/as-novas-tecnologias-alfabetizacao.htm
https://www.passeidireto.com/arquivo/67725363/tecnologias-e-ensino-presencial-e-a-dist-oncia/5