Resumo
Temos como definição da deficiência intelectual como sendo caracterizada por um funcionamento intelectual inferior ao da maioria das pessoas, que afeta seu desempenho social e intelectual. Há de ser ressaltado que muitas pessoas com esse tipo de deficiência apresentam comportamento anormal para sua faixa etária, com uma mentalidade infantil, pode-se dizer que é uma criança no corpo de um adulto. Existe um agravante, visto que a deficiência intelectual é difícil de ser descoberta, já que inicialmente é confundida com um certo de deficiências mentais como por exemplo a psicose. Como método, recorreu-se a revisão bibliográfica. Para dar ênfase a essa pesquisa, OREALC (, Mittler , Vygotsky , LIma , que por sua vez permeiam os pontos da dificuldade de aprendizagem do dia-a-dia escolar comumente, responsabiliza a criança, o aluno pela sua condição, ao examinar o estrutura teórico, percebeu-se que as produções de estado da arte ou do conhecimento, ainda permanece uma lacuna entre a teoria e a prática, a falta de políticas públicas e a relação entre a saúde e a educação.
Introdução
A inclusão de alunos com deficiência intelectual nas escolas foi o tema escolhido neste estudo, sabe-se que a inclusão de alunos com deficiencia intelectual é complexa em sua totalidade. Na inclusão dos deficientes intelectual e em todas as outras, há várias dificuldades e desafios em incluir estas crianças com necessidades especiais na rede regular de ensino. Necessário se faz frisar que a inclusão não insinua somente em receber as matriculas destas pessoas no âmbito escolar. Visto que para que isto aconteça deve haver um sistema educacional que respeite, aceite e dei possibilidade ao aluno dificiente entre e permaça na escola com ensino de competência e de qualidade, com profissionais capacitados. Deficiência tem origem na palavra deficientia do latim e indica algo que tenha falhas, imperfeiçoes, que não é completo. Para autor Fonseca, inclusão é:
Inclusão é o termo que se encontra para definir uma sociedade que considera todos os seus membros como cidadão legítimos. Uma sociedade com que há inclusão é uma sociedade em que existe justiça social, em que cada membro tem direitos garantidos em que sejam aceitas as diferenças entre as pessoas como algo normal.( FONSECA, 1995, apud Oliveira, 2017,p22)
Desenvolvimento
Ao dialogar sobre a educação inclusiva não podemos deixar de voltar na Antiguidade, onde as pessoas com dificiência eram mortas. Ressaltando que quando nascia uma criança com dificiência tal fato era considerado como uma forma de castigo, pois tais individuos eram imperfeitos e eram considerados como feiticeiros ou como bruxos.
No Imperio Romano, por intermédio da Igreja iniciou o combate a estes atos desumano de eliminar as crianças que naciam com deficiência. A Igreja os consideravam como inocentes de Deus. Posteriormente, no Século IV foram construidos os primeiros hospitais com a finalidade de abrigar estes individuos com dificiências, onde abrigava, protegiam e educavam. Todavia, estas crianças viviam isolada do convívio social.
A ciência no século XVII, despertou interesse no estudo da deficiência com a obra “Opera Omnia” escrita por Nicolau Tamaturgo, hoje conhecido como São Nicolau, padroeiro dos deficientes.
Educação inclusiva segundo Sassaki (1997) é um processo no qual se amplia a participacão de todas as pessoas com deficiência na educação. Trata-se de uma reestruturação da cultura, da pratica e das políticas vivenciadas nas escola de modo que estas respondam à diversidade de alunos como um direito de todos.
Neste contexto a educação inclusiva tem seu cerne no tripé: acessibilidade, mobilidade e materialidade.
Acessibilidade é o acesso à aprendizagem. Onde o ensino de braile, de libras, confeção de materiais diferenciados são ações que visam promover o acesso dos educandos à aprendizagem, portanto são ações de acessibilidade.
Mobilidade é o deslocamento. Os quais proporcionam aos individuos; Rampas, elevadores, guias de cego são voltados para a facilitação da movimentação e estão ligados à mobilidade dos deficientes.
Materialidade É qualquer aparelho indispensável ao educando para que ele possa ser incluído. Exemplo quando colocamos guizos nas bolas para que os cegos as sigam pelo som ou quando trocamos os apitos por bandeiras coloridas na arbitragem dos jogos para os surdos possam brincar, estamos desenvolvendo ações ligadas à materialidade.
Urge destacar que são muitas as leis, os pareceres e resoluções que abordam a educação inclusiva no Brasil. No presente momento destacamos as mais destacaram e que ocasionaram impacto significativo nesta trajetória.
• Tendo a Declaração de Salamaca originada em decorrência da Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais, realizada no ano de 1994, na cidade espanhola de Salamanca. A declaração tem como princípio fundamental que todas as crianças deveriam aprender juntas, independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que possam ter.
• A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), surgiu no ano de 1996, que possui um capítulo específico para a Educação Especial. Nela, estão assegurados os direitos de acesso, flexibilidade curricular, terminalidade especifica, aceleração e atendimento especializado ao aluno com necessidade especias. Em 2014, a LDB sofreu alteração no artigo 58, delimitando os alunos com transtornos globais, deficiências e altas habilidades como beneficiarios deses direitos.
• Em 28 de maio de 1999, tivemos a Convenção de Guatemala, que traz no seu Artigo I, a definição de do termo “deficiência” que significa uma restrição física, mental ou sensorial, de natureza permanente ou transitória, que limita a capacidade de exercer uma ou mais atividades essenciais da vida diária, causada ou agravada pelo ambiente econômico e social..( http://www.faders.rs.gov.br/legislacao/6/29).
• No dia 04 de outubro de 2009, tivemos a Resolução nº 04 CNE/CEB, que instiutiu as diretrizes operacionais para o Atendimento Educacional Especialiazado (AEE), que é um serviço da educação especial que identifica, elabora, e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas” (SEESP/MEC, 2008).
• No ano 2016, passou a vigorar o Estatuto da Pessoa com Dificiência, que veio trazer, com clareza, atribuições em relação ao atendimento dos deficientes não somente nas instituiçoes públicas, mas também nas instuituições privadas.
Necessario se faz frisar que o AEE tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas.
Hoje mesmo em meio as dificuldades e desfios os alunos com transtornos e déficits reais é capaz de muita coisa: ler, escrever, fazer contas, correr, brincar e até ser independente. Sendo que as crianças Autistas precisam de rotina rígida, já as crianças com síndrome de Down precisam de repetição, etcs. Cumpre registrar que cada aluno especial tem suas necessidades específicas.
Neste sentido a escola deve ser acolhedora e que seja favorecida de oportunidades de crescimento em todos os aspectos: cognitivos, sociais e emocionais, onde sua autonomia e identidade sejam valorizadas através de atividades onde a próprias crianças seja desafiada a construir e cria mesmo com seus déficits.
Além disso, a escola deve visar à integração dos alunos com deficiência intelectual com as crianças do ensino regular propiciando sua participação e integração com as demais crianças, num espaço propício e sensível as necessidades de todos os alunos sendo eles crianças ou adultos, e que proporciona troca de experiências, o que favorece o aprendizado, a elevação da autonomia, a apropriada do conhecimento, do respeito mútuo e da conscientização em relação às várias origens socioculturais de todas elas, de forma afetiva.
É importante que a Escola seja vista como uma instituição que cumpre seu papel, transformador na sociedade acadêmica eficiente, politizando e autônoma nos seus conhecimentos.
A fim de alçançar os objetivos revelados, foram explorados diferentes recursos pedagógicos. A observação bibliográfica foi essencial para fundamentar todo o estudo. Esta foi extraída tanto de obras literárias impressas como de artigos cientificos divulgados nas variadas mídias digitais.