É Através da escola que se faz possível detectar, com maior facilidade a manifestação da dislexia, quando, de fato, o distúrbio aparece. A escola apresenta um ambiente adequado para o disléxico evidenciar suas dificuldades, visto que é um ambiente propício de valorização da leitura e da escrita.
O modelo escolar não é voltado para os disléxicos, mesmo que estes alunos sempre tenham feito parte da história da escola. Tal modelo dito regular cria um estereótipo de aluno normal, que julga as diferenças apresentadas por aqueles que não se enquadram neste conceito. E por isso, em diversos casos, os disléxicos acabam sendo rotulados de deficientes mentais ou preguiçosos, o que gera um ciclo de frustração e agravamento do quadro. O papel ideal do educador é ir além desses conceitos, de colocar o problema como sendo apenas do aluno, e buscar em sua atuação profissional métodos que acolham a individualidade desses alunos, respeitando seus limites e diferenças.
Detecção da síndrome
O diagnóstico consiste na análise clínica, geralmente por equipe multidisciplinar. A síndrome geralmente é detectada na infância e se não houver passado pelo processo de alfabetização o diagnóstico será apenas de uma “criança de risco”. O papel do professor é muito importante, especialmente na fase de alfabetização. Quanto mais cedo for realizado o diagnóstico melhor para os pais, a escola e a própria criança.
Quando os professores se depararam com crianças inteligentes, saudáveis, mas com dificuldade de ler e entender o que lê, devem investigar imediatamente se há existência de casos de dislexia na família. A história pessoal de um disléxico, geralmente, traz traços comuns como o atraso na aquisição da linguagem, atrasos na locomoção e problemas de dominância lateral.
Os dados históricos de dificuldades na família e na escola são de grande utilidade para profissionais como psicólogos, psicopedagogos e fonoaudiólogos que atuam no processo de reeducação linguística das crianças disléxicas. Alguns investigadores apontam a psicolinguísticas no âmbito escolar, com problemáticas relacionadas a compreensão das unidades gramaticais, que envolvem as múltiplas facetas da linguística de significados para os alunos dislexo. Consequentemente o processo articulatório, relativos á leitura e escrita, refletem diretamente á compreensão da fonética para o desenvolvimento do ensino na função e formação de palavras.
Partindo desse pressuposto a rota educacional os alunos dislexo no âmbito escolar, se submetem a diversos fatores contribuintes para o fracasso escolar, aos alunos com dificuldades para decodificar palavras desconhecidos, erros ortográficos, da língua escrita.