Diagnostico
O diagnóstico definitivo pode ser realizado por testes mais específicos por exemplo os testes que incluem sorologia, e técnicas moleculares como a reação em cadeia da polimerase o PCR é também cultura para isolamento do sorovar. Mas podem também fazer o diagnóstico sorológico por meio da reação da soroaglutinação microscópica, que como o PCR, é rápido.
Mas a uma grande diferença pois o diagnóstico por soroaglutinação tem menor custo. Mas é importante saber que esse método que pode gerar um resultado negativo nas primeiras semanas, não elimina totalmente a possibilidade do animal ter a doença, pois os anticorpos começam a ser produzidos a partir da segunda semana. Podemos também utilizar exames inespecíficos e específicos.
Os exames inespecíficos, permite a identificação de algumas alterações na funcionabilidade do corpo sem ter que que identificar qual é o agente causador, como por exemplo um hemograma completo,coagulograma, ou uma produção de protrombina que e um componente essencial para a coagulação sanguínea e temos também a avaliação da função renal e hepática. Por outro lado temos os exames específicos que se baseia em identificar o agente etiológico em forma direta ou em anticorpos circulantes na forma indireta e para identificação do agente etiológico é possível realizar um cultivo bacteriano através da amostra de sangue ou urina, e na fase imune, as leptospiras podem ser encontradas na urina, cultivadas ou inoculadas.
Ou como dizemos lá em cima podemos utilizar também o PCR pois esse exame e rápido e altamente especifico além de ser sensível e assim aumenta a chance de identificar o patógeno com uma maior precisãotambém podemos utilizar em nosso meio o teste Elisa-IgM, a macroaglutinação e a microaglutinação. Há mais algumas maneiras de diagnóstico, a primeira é por uma amostra de sangue do animal para identificação de anticorpos específicos que combatem a doença. A segunda, e poder analisar amostras da urina com auxílio do microscópio.
Já para o diagnostico laboratorial podemos fazer a utilização da hematologia, bioquímica, urinálise, sorologia e também a identificação das bactérias em tecidos apropriados.
Tratamento
Quando mais rápido o tratamento for iniciado, menor será a chance do quadro evoluir para mais grave. Inicia se o tratamento com fluidoterapia para a correção de um possível problema renal agudo, depois em seguida entrar com antibiótico para cessar a multiplicação e assim eliminar as bacterianas no organismo. E utilizado antibióticos como a penicilina, ampicilina, amoxicilina, doxiciclina, para diminuir a multiplicação da bactéria do tipo Leptospira reduzindo assim os danos causados por ela.
Deve manter o cão estável durante toda a fase aguda da doença, prevenindo lesões em órgãos, como fígado e rins e suprimir a leptospirúria. Na fase aguda e necessário uma terapia intensa de suporte dependendo da severidade do quadro. O prognóstico deve ser reservado quando há insuficiência renal ou disfunção hepática, e desfavorável em pacientes com choque ou coagulação intravascular disseminada.
O cachorro que já teve leptospirose e se recuperou, pode ter leptospirose novamente? Sim, porque mesmo que tenha sido curado o animal pode ser infectado pela leptospira pois existem vários tipos delas. Portanto a melhor maneira para prevenir a laptospira e a vacinação anual que previne o contágio.O controle da leptospirose canina deve – se na adoção de medidas profiláticas, como o controle de roedores, e o isolamento e tratamento de animais mórbidos, jogar fora adequadamente o lixo, armazenar adequadamente os alimentos, diminuição do excesso de água do ambiente, canalização de cursos de água e a drenagem de esgotos.Além das medidas de higiene, controle dos roedores, a vacinação certa para os animais contendo sorovares específicos de cada região é de extrema importância para a profilaxia da
leptospirose.
Existem três tipos de vacinas no mercado (V8, V10 e V11), o que difere de cada uma são os sorovares incluídos. A V8 possui somente os sorovares L. icterohaemorragiaee L. canicola, a V10 protege contra os sorovares L. icterohaemorragiae, L. canicola, L. grippotyphosae L. pomona, já a V11 possui todos sorovares citados mais o sorovar L.copenhageni.