A Pop Art, movimento artístico no qual os artistas defendiam a arte popular, surgiu em 1950 em um momento em que o consumismo estava instituído na sociedade, se apresentando como um crítico desse comportamento. A cultura televisiva estava em ascensão e ditava esse comportamento em todas as áreas, da moda a culinária.
Com o American way of life (estilo de vida americano) em alta, impulsionava a indústria cultural, que produzia bens culturais padronizados, a pop art, inspirada no dadaísmo, vem expressando o desejo de destituir esses símbolos da cultura popular. Se utilizava de cores fortes, saturadas, contrastes, também de imagens de celebridades, buscava inspiração no universo das histórias em quadrinhos, estética industrial e era comum a utilização de técnicas de serigrafia e colagens. Apesar de ter surgido como crítica ao mercado de reprodução e a indústria, por se aproximar demais na sua produção para fazer suas críticas, acabou fazendo parte desse universo, ainda que não o desejasse.
Iniciou-se por dois grupos. O primeiro foi o Independent Group que surgiu em Londres que iniciou a art pop com a exposição This is tomorry no Instituto de Arte Contemporânea de Londres, suas obras carregando a reprodução literal da realidade.
О conceito de “desfocar” a mente do espectador
O teórico John Cage, considerado um pioneiro da música aleatória, traz o conceito de “desfocar” a mente do espectador que busca de tornar este mais consciente de si e do ambiente no qual está inserido, entender a atividade dos sons. Era característica do próprio pós modernismo a diluição do senso de autoria. No cenário norte-americano, os artistas costumavam trabalhar de forma individual até 1963.
Após se reunirem para as duas exposições novo vocabulário, Arts Council, Filadélfia e Os novos realistas, que reuniam obras de diversos artistas, começou a haver uma certa unidade, mas ainda assim não possuíam um estilo comum, apenas se assemelhavam nas temáticas que tratavam.
O artista Robert Rauschenberg foi um pintor e escultor norte-americano, dada sua experiência anterior a se juntar ao movimento com quadrinhos, buscava exploração nestes em suas obras. Criou as pinturas combinadas que mesclavam pinceladas e o uso de objetos do cotidiano, como por exemplo, garrafas de coca-cola, sendo precursores a Pop Art. Enquanto integrante da Pop Art deixou obras como Piloto de Jato, Blam e Sem Esperança, obras que trazem uma grande carga de elementos da vida comum, por acreditar que a pintura deveria se relacionar com a vida.