Propagação do vírus

Agentes biológicos de alta periculosidade individual e para a comunidade, causando doenças em humanos e animais de alta gravidade, até o momento não possui nenhum tipo de tratamento eficaz. apresentam risco para toda a sociedade, pois, têm alto poder de propagação em especial transmitidos por vias respiratórias, ou por transmissão desconhecida. Como exemplo, temos, o ebola, que não tem um tratamento eficaz, muitas vezes leva ao óbito do paciente, e têm facilidade de propagação. Temos também a febre de lassa, integrante da família Arenaviridae. A febre de lassa tem contágio de humano para humano ou de animal para humano. Sua transmissão se dá pelo meio social ou até mesmo em hospitais.

Dentro da classe de risco 4, temos as famílias:

Arenaviridae: é uma familia de virus, geralmente associada a roedores. São os causadores de febres hemorrágicas e possui uma taxa de mortalidade entre 20 e 50%.

Bunyaviridae: é uma família de vírus que utilizam roedores como reservatórios e artrópodes para como vetores. Podendo ser encontrados no mundo todo e ocasionalmente infectando humanos. Infectam células nervosas e endotélio vascular. A doença conhecida como febre hemorrágica Crimean-Congo é uma zoonose causada por um vírus do gênero Nairovirus, pertencente ao bonyaviridae, pode ser transmitida por carrapato ixodídeos e argasídeos

Filoviridae: existem dois tipos de filovirus, os Marburgvirus e Eboolavirus. O gênero Marburgvirus, possui somente uma espécie, mais conhecida como Lake Victoria. Já o Ebolavirus, possui três espécies, Ebolavirus da costa do Marfim, ebola vírus do Sudão e ebolavirus Reston. Cada espécie é conhecida por meio da região onde foi descoberta. São vírus zoonóticos (os hospedeiros naturais são os animais, podendo transmitir à humanos).

Poxviridae: são os vírus maiores e mais complexos. A família possui um grande número de agentes morfológicos similares. Neste grupo, temos a varíola, que foi a primeira doença erradicada do mundo e a que mais afetou humanidade. Tem capacidade de infectar animais invertebrado e vertebrados.

RSS – RDC ANVISA n° 222/18: aplicada aos geradores de resíduos, suas atividades envolvem qualquer etapa de gerenciamento do RSS, sejam, militares, público, privado, filantrópicos e civis. Separa corretamente os resíduos provenientes de saúde, conforme sua classificação:

Grupo

Grupo A – Infectantes: resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos, atendimentos clínicos, exames laboratoriais, etc. que tenham tido algum tipo de contato com secreção e/ou sangue do paciente. Todos os componentes desse grupo devem ser armazenados em sacos brancos ou vermelhos, contendo o símbolo universal de riscos biológico. Após fechado, é proibido o reaproveitamento dos sacos ou esvazia-los.

Grupo B – Químicos/medicamentos vencidos: resíduos químicos são aqueles que contêm substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, reatividade e toxicidade, corrosividade, medicamentos vencidos, impróprios e/ou inutilizados para consumo. São descartados conforme as normas técnicas (NBR 7500) e FISPQ do produto.

Grupo E – Perfurocortantes: são agulhas, bisturis, lâmina de barbear, ampolas de vidro, escalpes e utensílios de vidro quebrado. Possuem coletores específicos para perfurocortantes, devidamente identificados conforme normas técnicas (NBR 7500).

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