De estradas rurais, conhecidos como elementos geográficos da paisagem, faixas lineares de solo, que permite o acesso às áreas correspondentes a movimentação de pessoas, veículos e animais (Cunha, 2011). Estrada-líderes para o desenvolvimento sócio-económico, e garante a melhoria da qualidade de vida da população, sendo muitas vezes a única forma de acesso aos serviços básicos, disponíveis na área, cidades, tais como saúde, educação, lazer, trabalho e outros (Rao; Coelho, 2015; Faixa et al., 2012).
Segundo o anuário estatístico de transportes, em 2017, do total de 1.720.700,3 km de estradas existentes no Brasil, cerca de 1.349.938,5 km são de estradas pavimentadas e apenas cerca de 213.452,8 km são de estradas pavimentadas. A malha rodoviária do Estado de Goiás, tem um total de 96.642,1 km da auto-estrada, sendo 73.867,4 km de estradas não pavimentadas, e só 12.786,4 km de rodovias pavimentadas (ANTT, 2020).
Desempenho de processamento de estradas
De acordo com Asher; Novosad (2019) de estradas tem o papel de promover a transformação estrutural na produtividade agrícola, resultando em benefícios econômicos para a valorização das áreas, e estão diretamente relacionados com o desenvolvimento, o que implica salários mais altos, mais baixos preços para os produtos importados e mais altos-para os produtos exportados, o autor conclui, dizendo que muitos dos países mais pobres do mundo vivem em áreas que não estão muito bem conectados entre si nos mercados externos.
Com o crescimento na agricultura e na implantação de empresas de auditoria [texto], ocorre a demanda por ampliação de estradas para transporte, comercialização e distribuição dos produtos, no entanto, muitas vezes não planejado ou sem, as estradas podem ter defeitos, que de acordo com Oda (1995, pag. 55), o defeito é “qualquer alteração na superfície da estrada, o que afeta negativamente as suas condições de rolamentos”, alguns exemplos, em segundo lugar Baesso e Gonçalves (2003): buracos, poeira, afundamento de trilhos de rodas e erosão.
De acordo com Zoccal e Silva (2016), esses processos tem gerado crescentes impactos de assoreamento nos cursos d’água, redução de processos naturais de infiltração, aumento da temperatura do solo pela falta de cobertura natural, redução de recarga do lençol freático devido à redução na infiltração.