Estudos revelam que o ser humano constrói o seu conhecimento a partir das relações sociais, ou seja, a partir do convívio com outros indivíduos, sendo que através do contato com o outro ele vai se relacionando com um universo diferente do seu e vai construindo uma interpretação de mundo real, pois ao relacionar-se com outros sujeitos o homem está trocando saberes e internalizando conhecimentos. Vygotsky (1994) aponta que essas interações sociais favorecem a formação do conhecimento. Nas relações sociais e afetivas, a família junto com a educação infantil precisam ter parceria e causar relações sociais e desenvolvimento afetivo para o bom desempenho das crianças, pois elas são propensas a desenvolver o apego, sendo que esta é a primeira emoção desenvolvida pela mesma e também a que dura mais tempo se tornando assim a mais profunda.
Segundo Tassoni (2000), é na primeira infância que se estabelece as emoções como: ciúmes, tristezas, ansiedade, medo entre outras, estas emoções acabam interferindo na vida escolar da criança e atrapalhando a sua socialização na maioria das vezes levando a criança a reagir de forma agressiva com os colegas e professores. Sendo que as dificuldades se dão nos aspectos social e afetivo, por isso é necessário que os educadores desenvolvam atividades em grupos, que imponha regras, limites e respeito ao próximo, promovendo a aprendizagem de maneira agradável, onde os mesmos aprendam a viver em sociedade, respeitando professores, colegas e todo ser humano como um todo e dessa forma aprendam também a partilhar, esperar sua vez e assim trabalhem as diferenças e aprendam a lidar com elas.