Em relação a distribuição da produtividade pelos países, foi possível notar que o Iran, a Índia e o Brasil foram os países que apresentaram os maiores números de publicações entre 1985 a 2020. Esse tipo de análise se torna muito útil e de extrema necessidade para compreender a dinâmica de desenvolvimento científico sobre a atividade antifúngica dos compostos químicos estudados.
Os periódicos são os principais responsáveis pela maior facilidade da comunicação no meio científico, fazendo com que as pesquisas circulem de forma mais eficiente, além de tornarem as novas descobertas visíveis às comunidades e pesquisadores de todas as áreas do conhecimento. Desempenha um papel ativo no sistema de publicação. Conforme Gonçalves, Ramos e Castro (2006), os periódicos constituem um importante canal de comunicação formal da ciência e surgiram como um processo de evolução da comunicação informal entre os cientistas.
No presente estudo foram identificados o perfil da produção científica por periódicos com mais artigos publicados, ou seja, visualizar as principais revistas da área que mais publicam. Para Oliveira et al (2015), a necessidade de medir e analisar a produção científica aumenta à medida que cresce o número de pesquisas e periódicos. Um dos meios utilizados para mensurar e avaliar a produção científica se dá pela aplicação de técnicas bibliométricas que visam mapear, a partir dos índices de citações, a produção e a visibilidade das revistas. No geral, as revistas científicas têm como público alvo pesquisadores de instituições de pesquisa, alunos de graduação e pós-graduação, como também, Universidades.
É importante constatar, antecipadamente, que os dados gerais da amostra denotam uma grande dispersão do conhecimento no campo. São 192 documentos distribuídos em 72 periódicos (média de 2,6 por periódico). Isto é indicativo da dimensão que a pesquisa sobre esses três compostos químicos já alcançou desde 1985, e confirma o seu processo de consolidação.