Ao longo dos anos a função da mulher era de administrar o lar (cuidar da casa, dos filhos, servir e satisfazer o marido), tempos esses em que as mulheres eram vistas como propriedades e os homens eram o provedor do lar. Foram anos nessa rotina de sofrimento, de opressão e discriminação contra o gênero feminino, elas vivenciaram lutas incansáveis e ainda continuam lutando, pela sua dignidade e igualdade de direitos.
Durante muito tempo, a mulher não tinha importância nenhuma para a sociedade, até que houve um momento em que os homens tiveram que sair para batalha, a maioria, quase todos os homens foram para a guerra, ficaram apenas aqueles que estavam doentes, fracos e velhos, e esses não conseguiam nem sair para trabalhar e foi a partir desse momento que as mulheres se sentiram na necessidade de trabalhar fora de suas casas para o sustento de suas famílias, foram momentos muito difíceis, haja vista que elas não sabiam nenhum tipo de profissão, e ainda com filhos pequenos, sem ter com quem deixá-los, eram obrigadas a levá-los com elas para as fábricas.
As guerras trouxeram muito sofrimento, angustia e desespero para as mulheres, mais também ela contribuiu para a emancipação feminina. E foi com a chegada da revolução industrial que surgiu as oportunidades de emprego, e como naquela época a mão de obra estava escassa, as mulheres aproveitaram para sair de suas casas para trabalhar, e após essa iniciativa elas uniram-se em busca de liberdade, igualdade, direitos, dignidade e valorização perante a sociedade. A partir de então iniciava-se a emancipação da mulher e a inserção dela no mercado de trabalho. No Brasil, durante as primeiras décadas da República, houveram diversas manifestações feministas que se expressaram por meio de variadas ideologias. O principal movimento destacou-se pelas lutas dos direitos políticos, concretizados no direito da mulher de votar e ser votada. Esta foi a porta de entrada das mulheres na luta pelos seus direitos em todo o mundo ocidental.