Рroblemas dos surdos no século passado
Na antiguidade as pessoas que nasceram surdas eram vistas, como seres abomináveis e não eram capazes de pensar e agir como uma pessoa que se diz normal. Eram proibidas de participarem de atividades sociais tais como, religiosas ou até mesmo receber heranças familiares. Como consequências de seus atos eram condenadas à morte, aos deuses como sacrifício muitas vezes lançadas ao mar ou penhasco. Porém os surdos não recebiam educação e eram excluídos da sociedade fundamentalmente, com outras pessoas com necessidades especiais. Segundo Santo Agostinho, defendia a ideia que os pais de filhos surdos estavam a pagar por algum pecado que haviam cometido. Ele acreditava que os surdos podiam comunicar – se por meios de gestos, que, em equivalência a fala, eram aceites quanto a salvação da alma. Com a afirmação do Santo Agostinho, a sociedade não viam os surdos como cristãos.
No final da Antiguidade saímos da perspectiva religiosa e passamos para perspectiva da razão na óptica, analisada pelos médicos e cientistas. Já na Idade Moderna pela primeira vez com a ajuda dos médicos e cientistas, puderam distinir surdez de mudez. Onde surdez é a incapacidade parcial ou total da audição, já a mudez é a pessoa que não faz uso do seu aparelho fonador, conjuntos dos órgãos e estrutura que reproduzem o som da fala. Com essas informações Pedro Ponce de León, desenvolveu a língua de sinais por ter contato com duas pessoas surdas na igreja, ele passou a observa – los e com isso surgiu o primeiro alfabeto manual, com o objetivo de ensinar todos os surdos de famílias aristocratas, ricas que tinham recursos para o confidenciar – lhes estes tutorados. Sendo assim León foi o primeiro professor de surdos.
Мétodo de oralismo
Charles Michel de L´Épée, tinha prioridade na educação religiosa dos surdos, porém L´Épée visava que eles se defendessem perante a sociedade, desenvolvendo a língua de sinais francesa, surgindo em 1755ª primeira escola de surdos, Instituto Nacional de Jovens de Paris. Em 1880 houve o Congresso de Milão, que foi um momento obscuro na história dos surdos uma vez que, um grupo de ouvintes tomou a decisão de excluir a língua de sinais do ensino dos surdos, substituindo – a pelo Oralismo. O Oralismo foi considerado um método de ensino para os surdos criado por Heinicke conhecido como o método Alemão, para Heinicke o pensamento só era possível através da língua oral. Sendo assim defendido por Alexander Graham Bell (18874 – 1922), que tinha o mesmo pensamento de Heinicke. Em 1880 nos dias 9 a 12 de Setembro, houve o Congresso Internacional de Educadores de Surdos em Milão, onde este método ganhou forças a partir de um grupo oralista, neste dia os surdos foram proibidos a usar a língua de sinais e os que foram educados pelo método de ensino oralismo são considerados surdos oralizados. Este método durou quase 100 anos. Só no período de 1970 a 1992, os surdos se fortaleceram e reivindicaram para serem reconhecidos na sociedade como pessoas surdas, pois em todos os lugares se encontram os mesmos.
Мuitos surdos são invisíveis a sociedade (…): a) nos lugares comuns (praças, bares, cinemas, clubes, etc.), b) nas associações de surdos; c) nas escolas e universidades; d) nas clínicas; e) nas igrejas.
A partir dessas reivindicações dos conhecimentos dos surdos eles passaram a serem reconhecidos, surgindo leis que regulamentam e integram literalmente na sociedade.