O documentário vem nos mostrar como o movimento ambientalista está a perder a sua batalha devido a escolhas desastrosas, apesar de bem-intencionadas, como a crença de que painéis solares e moinhos de ventos poderiam nos salvar e por se deixarem levar pelos interesses corporativos de Wall Street.
A matriz energética norte-americana é profundamente dependente de combustíveis fósseis, em especial petróleo, gás natural e carvão mineral. Essas formas de energia, não renováveis, são apontadas como grandes geradoras de gases de efeito estufa por serem reservas de carbono acumuladas em outras eras geológicas que são reemitidas na atmosfera.
Ao investigar a questão das energias renováveis, o documentário questiona se essas fontes são realmente “limpas” ou se o ambienta lismo norte-americano estaria se iludindo, ou nos iludindo, com supostas soluções enquanto corremos contra o relógio na luta para minimizar as mudanças climáticas.
Relevância e eficácia dos filmes
Os questionamentos do documentário deveriam ser direcionados muito mais a erros de projeto de engenharia, do que à ilusão das energias renováveis. Uma usina solar não deve ser implementada em um local com baixa radiação solar nem uma usina eólica deve ser implantada em local com poucos ventos. O documentário questiona a urgência e a efetividade de aumentar a participação das Energias Verdes como uma solução para a crise ecológica. O Planeta dos Humanos levantou temas importantes e contradições que os setores de pesquisa e desenvolvimento das energias renováveis acabaram optando por recursos sensacionalistas. As Energias renováveis não são a solução, mas são parte da solução. Precisamos que os estados e nações substituam urgentemente suas fontes não renováveis enquanto construímos simultaneamente experiências comunitárias de tecnologias sociais que gerem autonomia e soberania energética e alimentar.
As questões cruciais continuam sendo “Energia pra Quê” e “Energia pra Quem”. Os subsídios energéticos aos setores eletro intensivos para exportarem matéria-prima, a imensa queima de combustíveis devido à escolha por uma malha rodoviária de transporte de mercadorias e a ineficiente mobilidade urbana por automóveis individuais são apenas alguns problemas que devemos enfrentar na realidade brasileira.
Devemos mais que nunca começar a refletir sobre o nosso papel como seres humanos e nos nossos ecossistemas frágeis.
Pra mim ficou bem claro que as energias verdes são vantajosas. E até mais, com as grandes catástrofes e desequilíbrios ambientais, ela é necessária. Com o seu uso a nível mundial, o meio ambiente agradecerá. Economicamente, a energia verde é benéfica tanto para a qualidade de vida das pessoas, diminuição da conta de luz e para o desenvolvimento do país. Como visto, a energia verde é extremamente importante para o desenvolvimento econômico e socioambiental de qualquer país. Por isso, é necessário que todos os cidadãos participem da forma que puderem, tanto no uso direto quanto na divulgação e cobrança