Curiosamente, como tudo na vida, o jeito brasileiro não é uma coisa boa ou ruim. Somos um povo criativo e animado que inventou alternativas na luta contra vírus hostis. Vemos várias máscaras nas cidades do país. Não apenas máscaras de cores diferentes, mas também flores, listras, cães, caveiras e pontos impressos no tecido. Adaptamos tamanhos e formas para todas as idades no intuito de proteger a todos. Vídeos de máscaras improvisadas com materiais que se tem em casa, de cueca, sutiã, estamos vendo de tudo. Resolvemos problemas com bom humor e flexibilidade.
Pode-se observar que a pandemia trouxe comportamentos honestos e de amor ao próximo para o tão famoso “jeitinho brasileiro” como também comportamentos ruins. Infelizmente a cultura do Brasil está interligada diretamente com a desonestidade, e quando observamos figuras de autoridade sendo desonestas nos sentimos mais à vontade para agir da mesma maneira. Muitas pessoas foram influenciadas por Jair Bolsonaro a não cumprirem as normas da pandemia corretamente devido a forma como ele tratou a doença, impactando diretamente na maior transmissão, aumentando as mortes e o pânico.
Comportamento das pessoas
É estranho pensar que relaxamos facilmente as regras que estão a nosso favor e até as ignoramos.“Vai que cola.” Vemos máscara sendo usada no queixo, mãos, bolsos como também nem vemos devido a não utilização. Ao mesmo tempo que existem pessoas fazendo tudo certo, tomando todas as precauções há também o grupo despreocupado.
Para combater a epidemia precisamos do nosso melhor jeitinho. Com a quarentena temos mais tempo para analisar nossas atitudes e mudá-las. Levar o coronavírus a sério é prioridade, respeitando as normas e mantendo os cuidados. É hora de mostrar que sabemos fazer a coisa certa, utilizar o jeito para o bem. “Verás que o filho teu não foge a luta.” Trabalhando juntos, alcançaremos os benefícios para toda a sociedade.