A educação está sujeita à aprendizagem de uma figura que faz de modelo e «contribui para sermos capazes de compreender a tensão entre a lógica da criança e a omnipotente sabedoria que o adulto pretende ter sobre esse saber infantil » (Iturra, 2002). Transmitindo um legado cultural, a criança vai aprender a medida do desenvolvimento nos espaços que a rodeiam. Na realidade, trata-se de factos pelos quais a criança se desenvolve, tendo formas de aprendizagem e aprendendo à medida que vai precisando do conhecimento. Os modelos de aprendizagem são uma espécie de “ferramentas” com as quais a criança ou jovens obtêm o ensino e praticam o conhecimento ao interagirem com o outro indivíduo, criando um compartimento de conhecimento entre os indivíduos, como se refere Paulo Freire.
«Ninguém educa a ninguém; todos nós educamos uns aos outros mediatizados pelo mundo». Desta forma, as crianças desenvolvem a sua aprendizagem experimentando várias situações ao longo da sua vida, de acordo com a sua idade e com o desenvolvimento de conhecimento.
Os processos neuronais do cérebro humano desenvolvem-se de acordo com o desenvolvimento da criança ou jovem, ou seja, à medida que a criança vai tendo mais idade a sua aprendizagem sofre mudanças transformando-se em conhecimento e os neurotransmissores vão desempenhando funções diferentes de aprendizagem à medida que cresce vai mudando a forma de pensar.
As características dos indivíduos passam por uma etapa de conhecimento em que as experiências devem ser feitas de acordo com a sua idade e aproveitando os conhecimentos. Por exemplo, na educação primária, ter conhecimento dos números, das cores, das letras etc, sendo essencial vai permitir desenvolver outras experiências e competências ao longo da vida.