A obrigatoriedade ao cumprimento do Decreto Nº 5.296/2004 e a conscientização da necessidade de se projetar para todos suscitam aos setores responsáveis pelas obras da Universidade a execução de projetos em observância à NBR 9050. Uma dificuldade percebida refere-se à dimensão da equipe que trabalha nos projetos e obras da Instituição, o que dificulta o andamento de ações de pequeno porte que poderiam ser realizadas pelos próprios diretores de centros e faculdades.
O atendimento às normas de acessibilidade passou a ser adotado quando dada a elaboração de projetos para novas edificações. Tem-se informação de que os recursos orçamentários da instituição, no entanto, são insuficientes para se promover a ampliação de sua base física, explicando o fato de algumas áreas como a biblioteca, ainda não possuir as adequações devidas, facilitando a acessibilidade, mas as plataformas constantes nos projetos executivos fazem parte de uma outra licitação de compras, o que resulta no atraso da instalação das mesmas. Estes são instrumentos contundentes relativos ao fato de que, mesmo tendo sido realizadas algumas ações, muito há de se fazer para que a Fatec de São Sebastião atinja um nível satisfatório e igualitário no que desrespeito à acessibilidade em sua estrutura física. Movimento esse que vem sofrendo mutações desde o ano de 2015 para 2016, quando a faculdade precisou se adequar as normas exigidas para o recebimento de um deficiente físico portador e cadeiras de rodas.
O presente trabalho buscou conhecer os desafios e superações no ambiente, da pessoa com deficiência, buscou conhecer sobre os direitos da PCD para sua inserção no ensino superior. Acredita-se que precisaremos ter um aprimoramento da cultura social, ter uma sociedade menos desrespeitosa. Percebe-se, que não são as pessoas com deficiência que são diferentes e sim, o espaço e as condições impostas pelo sistema é que são desiguais em quando se trata de igualdade de direitos, da dignidade da pessoa humana.
A pesquisa trouxe um novo olhar na perspectiva da luta que se tem a pessoa com deficiência de estar inserida no ensino superior, para que estas esteja inserida, elas passaram por vários desafios, diria até mesmo, a superação das barreiras ao enfrentar as grandes diferenças e a falta de respeito da sociedade civil organizada.
Portanto, um comitê organizador dentro da faculdade de tecnologia de São Sebastião será um mediador dos interesses das PCD que estão cursando, e uma luta por aqueles que ainda irão ingressar, direito esse atribuído completamente para todos.