Ao analisar sob uma visão crítica as relações raciais no Brasil é muito complexo, isto porque o país apresenta uma ilustração de ser uma nação racialmente democrática. No entanto, isso só é verdade na perspectiva da população branca, já que estes sempre tiveram mais oportunidade.
Ainda que tenham se passado anos desde o período da escravidão e mesmo o Brasil sendo o país que contem o maior número de pessoas pretas fora do continente Africano, a população negra permanece, na maioria das vezes, à margem dos espaços de prestígio. A luta contra o racismo não é novidade para os jovens negros, os quais, todos os dias enfrentam o que é ser julgado, marginalizado, e muitas vezes correr risco de vida ao sair de casa por causa da cor de pele. A população negra tem 2,7 mais chances de ser vítima de assassinato do que os brancos. É o que revela o informativo Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil, divulgado em 2017 no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Movimento Negro Brasileiro teve várias fases passando por muitos períodos históricos, por muitas vezes sendo calado, que o fez ressurgir mais forte e unido na luta contra o racismo, preconceito e a discriminação. Segundo o filosofo Martin Luther King, “Sonho de ver crianças julgarem por sua personalidade, não pela cor de sua pele”, isto é, a educação seja em uma residência ou fora dela, o começo de uma história deve-se construir desde os primeiros passos de vida, além disso, ensinar nossos pequenos o quanto o mundo necessitam-se de transformações sociais, de modo a que sejam o motivo futuro para superar esse mal.
Diante dos argumentos supracitados, pode se afirma que o racismo é resultado de um contexto histórico e, é, um problema de todos os indivíduos, por tanto, é de extrema importância de que sejam abertas discussões sobre o tema. O conhecimento e a melhor maneira de ser transformar um mundo em um lugar melhor. Como disse a filósofa Ângela Davis “Numa sociedade racista não basta não ser racista, é necessário ser anti-racista”.