1- Referencial teórico
O referencial teórico da presente pesquisa foi estruturado com base no tema e assunto deste artigo, através de pesquisas e leituras de artigos, livros e outros.
1.1- Inteligência emocional e produtividade.
Antigamente, acreditava-se que o que levaria uma pessoa ao sucesso, seria somente o desenvolvimento de sua inteligência intelectual, sendo assim, desconsiderava-se os fatores emocionais, porém, estudos feitos ao decorrer dos anos mostraram que, se essa qu alidade não vier acompanhada do desenvolvimento da inteligência emocional, as chances para alcançar o sucesso não são tão grandes, logo, conclui-se que inteligência emocional é de suma importância para o indivíduo.
Segundo o artigo do Mundo Psicólogos, inteligência emocional é:
“Uma parte da nossa capacidade cognitiva, que facilita os relacionamentos interpessoais. É ela quem ajuda a reconhecer, entender e administrar as nossas próprias emoções, bem como reconhecer, entender e influenciar no comportamento dos demais. A inteligência emocional é o que permite ser mais consciente do seu entorno, especialmente nos momentos em que você está sob pressão.”
Paulo Vieira, um dos mais conceituados coaches do Brasil, em seu e-book “O que é inteligência emocional”, ele define inteligência emocional de uma forma didática utilizando de uma metáfora da neurociência, em que diz que o cérebro humano é divido em duas áreas, hemisfério esquerdo e hemisfério direito:
“É quando conseguimos ter e captar o mundo por meio dos estímulos, usando bem os dois hemisférios. É necessário usar o hemisfério esquerdo, racional, crítico, lógico, mas também usar uma compreensão emocional e subjetiva do mundo. E quando se vê tudo pelos dois hemisférios, o mundo fica muito mais realista, porque o esquerdo só vê letras e números, fatos e dados, e o lado direito vê a subjetividade, as intenções e as emoções. Se tivermos uma pessoa extremamente guiada pelo hemisfério esquerdo, ela se torna crítica, lógica, analítica, que prefere lidar com números e com a realidade, não acreditando em nada que não tenha uma referência muito clara ao passado. E isso não é tão bom, porque não podemos ser puramente racionais. Uma pessoa guiada pelo hemisfério direito é emocional, acredita em todo mundo, é romântica, se entrega, busca, pula no vazio, procura o desconhecido e é boa (quando não está sozinha). O equilíbrio entre esses dois hemisférios é que vai fazer o seu sucesso e promover você a patamares mais elevados. Vale destacar que todos nós temos um lado que manda mais, ou o esquerdo racional ou o direito emocional.”
Levando isso em consideração, no mundo atual, uma organização para manter-se em condições competitivas, necessita buscar sempre que possível, novas estratégias para manter-se firme no mercado atual, sendo assim, no ambiente de trabalho, alguns gestores tem investido no controle das emoções de seus funcionários, a fim de alcançar uma alta produtividade, pois, funcionários mais engajados trazem resultados positivos para a organização. Segundo Daniel Goleman, em seu livro “Liderança a inteligência emocional na formação do líder de sucesso”:
“Esses líderes mobilizam as paixões das pessoas e promovem organizações nas quais o trabalho tem um significado mais profundo. Os empregos tornam-se um trabalho bom”.
Por conseguinte, para alcançar um bom desempenho em todas os âmbitos da vida, é necessário saber lidar com todas as emoções, tanto no ambiente pessoal quanto no profissional. O que permite fáceis percepções de modo geral e de forma mais realista, entretanto, Paulo Vieira explica que para alcançar esse desempenho é necessário usar bem os dois “hemisférios” de maneira equilibrada, pois sabendo administrar bem os dois lados facilitaria a resolução de problemas, principalmente aqueles que causam pressão, contribuindo para a evolução pessoal e profissional do indivíduo.
É nesse contexto, que o presente artigo irá abordar o endomarketing nas microempresas, tendo em mente que os colaboradores e os líderes de uma organização, precisam saber gerenciar suas próprias emoções para que haja um melhor clima organizacional, levando em consideração que, o clima organizacional de uma empresa, interfere diretamente na eficiência e produtividade de uma corporação e de seus colaboradores, como afirma Maximiano:
“o clima é representado pelos sentimentos que as pessoas partilham a respeito da organização e que afetam de maneira positiva ou negativa sua satisfação e motivação para o trabalho” .