Durante a produção do artigo, ficou nítido que um grande facilitador para a construção desse trabalho foi ter optado pela revisão de literatura, que ao ler vários artigos e livros, permitiu relembrar conhecimentos adquiridos na disciplina de Psicologia Organizacional e do Trabalho atrelando-se assim ao objetivo de informar e de buscar o envolvimento de profissionais de diversas áreas que tivessem o interesse sobre o assunto em questão.
A proposta desse artigo foi fazer uma correlação entre o trabalho, que é um importante componente da vida, além de propiciar um sentido de propósito e contato social (SPECTOR, 2012) com a visão do que se trata inteligência emocional, a fim de mostrar a importância da mesma como uma resposta estratégica frente a grandes conflitos.
A partir dessa proposição, foi possível salientar que o mundo organizacional também é palco de conflitos impetuosos. Momentos como esses são completamente triviais, sendo abordados pelo tempo, transparecendo-se por um evento desencadeador, e sua solução conclusiva depende de aspectos como a magnitude do acontecimento e dos artifícios pessoais e sociais da pessoa que é afetada (Moreno et al., 2003).
A vista disso, com o intuito de mostrar o diferencial que é ter e desenvolver a inteligência emocional foi preciso relatar as causas e conseqüências da presença de emoções no ambiente de trabalho. Sendo assim, um trabalhador está propenso a uma pressão excessiva e tratamento injusto, ocasionando estados emocionais negativos e afetando a produtividade e qualidade de vida, assim como também está inclinado a receber um bônus ou aumento salarial estimulando o aparecimento de emoções positivas (SPECTOR, 2012).
Em virtude de tudo o que foi falado até aqui, é pertinente ressaltar que, competências para desenvolver relações interpessoais, falar, ouvir e ser ouvido, além de se sentir confortável consigo mesmo, com o ambiente e com as pessoais com a qual trabalha são características cruciais para o sucesso de qualquer empresa e principalmente para o crescimento pessoal e intelectual de qualquer trabalhador (GOLEMAN, 1998).
Por conseguinte, aos poucos a inteligência emocional vem ganhando seu devido destaque. O mundo das corporações tem percebido seus efeitos benéficos e deixar de lado um fato como esse é dá um passo para trás frente a outras organizações. Portanto, pensar em um diferencial é investir sem dúvidas, no desenvolvimento dos colaboradores quanto à regulação emocional, auxiliando no enfrentamento de crises, no manejo de emoções ao lidar com clientes e colegas de trabalho e por fim na tomada de decisões.
Levando em consideração todos esses aspectos, é imprescindível que por meio da inteligência emocional é possível chegar a grandes resultados, sem prejudicar os empregados levando-os a ter um adoecimento mental. Por conseqüência, fica evidente o quão a competitividade entre as empresas se tornará mais acirrada, por isso, visando tal cenário, o objetivo de informar a importância e magnitude das mudanças ocasionadas pela IE foi exposto nesse artigo.