MBA em engenharia biomédica com ênfase em engenharia clínica

Introdução

O artigo referido conta a história de uma empresa do segmento da saúde que era referencia nos Estados Unidos, Criada no ano de 1975, a IHC começou com um grupo de15 hospitais, Em 1983 a IHC entrou para o ramo de seguro saúde, a empresa ficou conhecida como IHC Health Plans enquanto o atendimento ficou conhecido como IHC Health Services, No ano de 2002, a IHC já atendia 22 hospitais, 25 centros clínico e 70 policlínicas.

A IHC ficou nacionalmente conhecida pelo seu sistema de informação ainda que por alguns medicos achar o sistema engessado por não ter autonomia de proceder com seu atendimento e ter que seguir o protocolo adotado, as principais clinicas eram o HELP (Health Evolution through Logical Processing) e CW (Clinical Work station) e conta como passou pelo processo de integração modificando a forma de atendimento médico da época e trazendo pra sua estrutura algo novo revolucionário na forma de atendimento padronizado tornando mais acessíveis aos médicos os dados do paciente e agilizando seu atendimento sem colocá-los em risco, James refletiu: Embora muitos médicos diretamente contratados pela IHC tivessem aceitado a abordagem de integração clínica, o grande problema estratégico que eu enfrento é como conseguir a participação dos médicos afiliados .

Seu atendimento contava com aproximadamente 2.700 médicos distribuídos em departamentos 1, 2 e 3 A IHC se distribuía em quatro regiões: urbana norte, urbana central, urbana sul e rural. Cada da região havia um grande hospital “coletor” e uma serie hospitais “alimentadores”, médicos da família e especialistas, para atendimento de associados a IHC.

Em 1993, o IHC convidou os médicos para fazerem parte da operação e governança da organização. Metade dos 28 membros do conselho eram do departamento 1. Além destes, 300 membros da comunidade faziam parte do conselho.

Em 1995, o vice-presidente da IHC Bill Nelson, desafiou James a fundir “projetos científicos a um modelo que abrangente de gestão clínica”. O formato de gestão traria melhorias ao atendimento.

O diretor executivo da época (1986) Brent Janes cirurgião, do (centro de pesquisas interno sobre gestão de medicina clínica), foi para o IHC em 1996, ele acreditava que tinha um dos melhores sistemas de atendimento de dados do país, em uma palestra “maluca “ onde o palestrante abordava um custo menor em um aumento de atendimento e testou e viu que era possível e conseguiu ligar os atendimentos aos custos e as atividades clinicas individuais e em seguida criou um perfil de custos estratégicos para administrar. James afirma que o modelo de auto governança e protocolos para atendimentos ajudam os médicos a trabalhar em equipe.

Parker, em 1991, pediu para que James criasse programa, uma oficina de treinamentos para capacita os 40 principais gerentes do IHC. James tinha a ideia de melhorar o atendimento, por meios de protocolos e modelos de liderança e participação, foi observado melhorias nos setores de atendimentos.

Entre 1992 e 1995 muitos projetos de melhoria foram realizados para reduzir custos. Haviam 65 protocolos clínicos desenvolvidos e implementados em 1995.

Integração clínica

Em 1996, a “integração clínica” foi aprovada pelos diretores para ser utilizada em alguns processos. Em 2000 foi orientado a utilizar a integração clínica em todas as funções operacionais, James continuou, “A chave para engajar os médicos na gestão clínica é alinhar a coleta de dados a processos de trabalho médicos deveriam administrar pacientes não dinheiro. Burton e James criaram estrutura clínica administrativa ter contrapartida a estrutura administrativa em cada nível da organização, por esses motivos foram criados os conselhos para orientar os médicos e enfermeiros essas equipes montadas e desenvolviam protocolos para auxiliar nos processos e de implementação de dados padronizados e atualizados conforme os resultados obtidos nos serviços clínicos.

James tinha vontade de unir a gestão clínica com a gestão administrativa, Tornando o trabalho rápido e eficiente, já que a maioria dos atendimentos já tinham os atendimentos administrativos e um Prontuário. Através do PCMS James queria compilar informações para tornar mais hábil daí o próximo passo foi informatizar os prontuários para interagir com o PCMS trazendo agilidade para os médicos. James estava incentivando os médicos a utilizarem o EMR, demonstrando que traria maior produtividade e um controle manual de protocolo.

James em uma reunião, deixou evidente através dos números os benéficos da gestão da engenharia clínica com as reduções dos custos.
James calculou que o risco seria de no máximo U$3.000,00/ano por médico. O plano a longo prazo James estava intrigado com algumas questões, ele tinha dúvida se a gestão clínica poderia ser adotada naturalmente pelos médicos ou se teria que ser necessário implementar um sistema de responsabilidades.

Mesmo com um avanço razoável, James percebeu que demoraria aproximadamente dez anos para consolidar a estrutura de gestão clínica e ter todos os componentes de integração clínica funcionando, James incentivava os médicos que usassem os sistemas com isso conseguiu nomes renomados que usavam o sistema e aumentaram a produtividade e melhoria no atendimento.

 

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