Trauma torácico

Trauma torácico

De acordo com CBMGO : “As lesões de tórax podem ser causadas por mecanismos contusos ou penetrantes, das quais somente de 15% a 20% requerem tratamento cirúrgico, sendo o restante tratado com abordagens mais simples.”

Durante a avaliação, é necessário que se inspecione toda a região torácica (anterior, posterior e laterais), em busca de fragmentos, crepitações ósseas, perfurações ou lacerações.

Caso o paciente esteja lúcido, é importante tranquilizá-lo e pedir a cooperação do mesmo para que evite movimentar membros superiores.
A conduta consiste em utilização de tipoia, não sendo recomendada a imobilização de costelas, a não ser de forma indireta, em que o membro superior deve limitar a movimentação da costela fraturada, diminuindo assim a dor. A administração de oxigênio pode ser necessária e deve ser acompanhada por meio da oximetria de pulso e sinais que a vítima apresente utilização de músculos acessórios, como batimento das asas do nariz. Feito isso, a vítima deve ser conduzida à unidade de referência.

 CONCLUSÃO

Uma assistência de qualidade, juntamente com a prevenção e promoção em saúde está inteiramente ligada à capacidade em associar bases teóricas sólidas com as práticas utilizadas na prestação dos cuidados, devendo o profissional fundamentar sua assistência em estudos e evidências comprovadas cientificamente.

Através de estudos e capacitações específicas para a área de atuação, o profissional de enfermagem, juntamente com a equipe multidisciplinar, deve estar apto para atuar em quaisquer situações, prestando um atendimento ágil e eficaz, a fim de minimizar os possíveis danos à saúde de vítimas de politraumatismos, independente de qual seja a causa originária da lesão.

Visando a diminuição de acidentes, cabe ao enfermeiro, principalmente na atenção primária, entre outros profissionais das mais diversas áreas de atuação, orientar a população através de campanhas, palestras e grupos de conversa sobre a prevenção dos mais variados tipos de acidentes. Enquanto aos poderes públicos, fica incumbida a implementação de sistemas de atendimentos pré-hospitalares mais eficazes.

 REFERÊNCIAS

CAMARGO, O. P. A. et al. Ortopedia e traumatologia. Conceitos básicos, diagnóstico e tratamento. São Paulo: Ed. Roca, 2004.
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS. Manual operacional de bombeiros: resgate pré-hospitalar. Goiânia: 2016.
MELO, M. C. B.; VASCONCELLOS, M. C. Atenção às urgências e emergências em pediatria. Belo Horizonte: Escola de Saúde Pública de Minas Gerais, 2005.
ROSALES. S. Prevenção e primeiros socorros. São Paulo: Ed. Vergara Brasil Ltda, 2008.
SMITH, Susan S.; WINKLER, Patrícia A. Traumatismos Cranianos. In UMPHRED, Darcy Ann. Fisioterapia Neurológica. 2.ed. São Paulo: Manole, 1994 apud CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS. Manual operacional de bombeiros: resgate pré-hospitalar. Goiânia: 2016.
WIDER, A. J. A geografia da mortalidade por homicídios em municípios da fronteira internacional do estado do Mato Grosso do Sul com o Paraguai. Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 10 jun. 2020.

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