Questões ambientais então e agora

Compreende-se desafios ambientais estão associados diretamente aos processos da globalização, uma vez que no inicio da Era Digital e Revolução Industrial as consequências da corrida capitalista por avanço no cenário ambiental ainda não eram pautas relevantes de discussão. A geração atual enfrenta a partir de agora o resultado da ignorância humana perante a poluição atmosférica e desequilíbrio climático, após dezenas de anos de extermínio de matas nativas e ultrapassar alertas vermelhos do meio ambiente. Entender as sociedades contemporâneas é fundamental para exercer medidas efetivas de proteção ambiental, já que é notório o leque de leis existentes, como no governo brasileiro, contudo destaca-se ainda mais o descumprimento dessas leis e a falta de fiscalização, exemplo disso é o ocorrido em Brumadinho e Mariana, ambas cidades mineiras, fica evidente o descaso governamental em adequar e aplicar efetivamente as leis e políticas colocando em risco a própria população.

Pessoas em países subdesenvolvidos

Nas sociedades desenvolvidas da Europa e da América do Norte, o desenvolvimento sustentável assume um significado apenas de sustentabilidade do ambiente natural porque as populações de baixa renda nestes países não ameaçam os níveis de equidade e justiça social tanto quanto nos países subdesenvolvidos, onde para abrir o debate sustentável é preciso entrar na questão socio-ambiental. Na América Latina, alguns países africanos e asiáticos esses movimentos abrangem questões de consolidação da democracia, da cidadania e até o direito a postos de trabalho, a terra de trabalho, saúde e habitação. A negligência populacional quanto a isso envolve-se diretamente com a vida precária, onde não há condições monetárias suficientes para adotar as medidas e técnicas sem afetar a economia drasticamente.

Diferente do que é tratado no Artigo 225 da Constituição Federal de 1988 que relata que “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.”, não é o que percebemos na realidade brasileira. O problema nasce no modelo de desenvolvimento econômico, do consumo desenfreado das classes privilegiadas, das empresas sem responsabilidade alguma, dos números absurdos de automóveis individuais afetando principalmente as populações mais vulneráveis e pobres, ao aumentar o problema do efeito estufa e aquecimento global perante esse sistema insustentável de apropriação e uso do espaço e dos recursos naturais. Negligenciar o problema só está o intensificando cada vez mais.

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