A ciência da contabilidade: o que resta e o que não é mais relevante ?

Iência contábil vem passando por constantes transformações, principalmente no que tange ao processo de fornecimento das informações à sociedade. E nesse viés, as entidades públicas não poderiam ficar de fora dessas mudanças. Desde a Constituição Federal de 1988, a população brasileira, em parte, é beneficiada no que se refere ao acesso à informação governamental. Tal dispositivo da Carta Magna consta em seu artigo 37, que trata do importante princípio da publicidade. Princípio este que possui direta relação com a transparência pública.

Conforme consta em nossa Lei Maior e em outros regramentos normativos, todo cidadão tem o direito de solicitar e obter dos órgãos públicos informações de seu interesse particular ou coletivo, o que deve ocorrer através da disponibilização de informações pelos órgãos governamentais.

Como divulgar informações financeiras?

Paralelamente a estas demandas, pode se dizer que estas informações devem ainda ser divulgadas de forma transparente, concisa, com foco estratégico no cidadão e no desempenho da organização. Dessa forma, a divulgação deve atender também a possibilidade de compreensão dos dados, e aliado a isso, demonstrar sobre como a governança e a alocação dos recursos vem contribuindo para o alcance dos resultados e como é gerado o valor público ao longo do tempo.

Outrora a contabilidade tinha o objetivo de divulgar apenas informações financeiras. Entretanto, com o passar do tempo, as conveniências dos usuários foram se transformando e evoluindo, de modo a abrir espaço, também, para as informações não financeiras. Percorrendo na trilha desse novo momento, as entidades públicas e privadas devem se adequar a essas atuais formas de divulgação. Assim, somando-se aos meios de transparência já existentes, surgiu em 2009 o conceito de relato integrado, criado em agosto em 2010 pela primeira entidade responsável pela elaboração do Relato Integrado, a International Integrated Reporting Council (IIRC).

Somente dezembro de 2013, o IIRC publicou a primeira versão do framework, contemplando exigências e orientações para um relatório integrado.

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