Gerir o desempenho é outro elemento fundamental num ambiente de gestão de competências. Trata-se de um processo longo e constante que envolve a identificação, a mensuração e o progresso do desempenho dos individuos e das equipas, relativamente à visão e aos objetivos da organização. Este processo implica um acompanhamento contínuo dos supervisores para com os seus subordinados, e que ao desenvolver as suas capacidades , vai aumentar a produtividade e o desempenho da organização, podendo frequentemente gerar novos objetivos. Tem uma grande repercussão nas organizações, pois integra um conjunto de indicadores que têm de ser analisados e avaliados ao longo do tempo e permite o apoio à tomada de decisão mediante a recolha de informação. A avaliação de desempenho tornou-se uma peça fundamental da estratégia organizacional, pois inclui inúmeras atividades que permitem às organizações desenvolver as competências dos seus colaboradores, avaliar os mesmos e distribuir recompensas Contudo, a falha deste sistema como uma ferramenta de desenvolvimento e motivação das pessoas, gera descontentamento em muitas empresas, uma vez que o objetivo do mesmo é construir uma equipa comprometida e motivada. Numa esfera elevadamente competitiva, em que o capital humano é primordial, tornou-se essencial para as organizações manter a motivação, de forma a sustentar a sua performance.
E, para garantir esse comprometimento por parte dos colaboradores, contamos com o sistema de recompensas. As recompensas são benefícios dados aos funcionários na forma monetária, benefícios ou promoções, e contribui para a satisfação dos mesmos para com o seu trabalho e para sua realização pessoal e profissional. Estes sistemas requerem um curto limite de tempo, uma vez que, entregues às pessoas estes prémios estes findam. Contudo, as retribuições podem ser de curto-prazo ou até estender-se no tempo, incentivando ganhos a médio/longo prazo e estabelecem uma relação imediata com a motivação das pessoas, levando a resultados positivos no alcançe de objetivos na organização.
Habilidades de gestão
Para além disso, permite ainda manter os melhores colaboradores. Toda a sequência de atividades anteriormente apresentada, surgiu no sentido de demonstrar como esta variável se assume como um fator fundamental, devido à necessidade de proatividade em todo o sistema, e a gestão de recursos humanos, em especial, exerce esta gestão proativa em cada uma das fases. O tempo é um recurso que, ao ser manuseado de forma correta, tende a gerar eficiência e eficácia na prossecução dos interesses organizacionais, nomeadamente, através da antecipação de eventos e coordenação das várias atividades, garantindo a sua interligação e dispendendo o prazo necessário para estas serem conlcuídas.
A essência de todo este processo de gestão de competências diz respeito à melhor ou à pior capacidade que a organização, e em especial, a gestão de recursos humanos, tem de gerir o tempo e como o afeta em cada uma destas sequências de atividades. Existem elementos que exigem mais deste do que outros, pois implicam uma observação constante do meio envolvente, e uma monitorização dos recursos da organização, incluído o capital humano. Nas organizações, o conhecimento presente e detido pelas pessoas, assim como a rapidez com que este é apreendido, consolidado e aplicado em forma de competências, são cada vez mais o segredo para o sucesso. Em tempos atuais é necessário aplicar este conhecimento e gerir toda a informação de forma constante e rápida, contudo, o tempo para o fazer é muito menor. Nesta perspetiva, os recursos humanos são primordiais e enfrentam grandes desafios, no sentido de auxiliar as organizações, e as pessoas que constituem as mesmas, a aprender de forma contínua e a aplicar essa aprendizagem de forma imediata. Para além disso, as tecnologias de informação, cada vez mais avançadas, permitem ajudar as organizações a enfrentar estes desafios de ter que alcançar e ministrar mais conhecimento, num tempo menor.