A raiva é um mecanismo de proteção contra a perda de realidade

Trata-se de um sentimento global, todos temos capacidade para sentirmos com raiva, até fúria diante de estipulados situações que aparentam ser uma instigação, uma injustiça, um insulto ou uma maldade. A raiva pode acontecer também face a uma enorme frustração ou quando alguém se opõe alguma vontade ou ideia significativa para nós.

A raiva é definida por Charles Spielberg, como: “Uma emoção desconfortável que se manifesta desde uma irritação ou desagrado até a fúria e ocorre quando a pessoa se sente ameaçada em seu poder injustiçada acuada ou frustrada em algo que para ela seja importante’’.
Raiva é um mecanismo de proteção contra a perda de poder real ou imaginário, a pessoa que tem o que se designa de “personalidade raivosa”, é aquele que possui uma tendência a experimentar episódios de raiva frequentemente, é normal se sentir com raiva, porém, há que se assumir responsabilidade pelo seu controle, muitas vezes a pessoa que expressa sua raiva de modo agressivo senti extremamente culpada, tudo depende do uso que fazemos da nossas emoções.

De todos os sentimentos, por sua importante

Na antiguidade a raiva eram dos sentimentos que assentavam para induzir enormes feitos e levava a confrontos, que se tornaram importantes por trás de grandes atos de heroísmo, muitas vezes, se encontra raiva como um sentimento impulsor para ação e para exigência de reparo de situações injustas.
Pode-se assentar, que este é um sentimento muito simples, que segue o homem desde a sua criação, também é iminente notar que a raiva está associada aos impulsivos cruéis e de enorme expectativa para humanidade, como no caso de Hitler com a raiva racista que o regia.

Todo sentimento é importante, tudo que sentimos é válido e correto. Temos o direito de sentir tudo que nossa condição de ser humano nos instrui a fazê-lo. Quando se tenta não sente algo que genuinamente deveríamos estar sentindo é que se entra em conflito perigoso que dá margem ao adoecimento do corpo e da mente ponto é preciso permitir que os sentimentos sejam reconhecidos. Há sempre espaço para se sentir. O que é crucial é saber lidar com aquilo que sentimos. Somos autores pelo que fazemos com nossas emoções e o certo uso delas é o que nos torna um ser humano bom, consciente, civilizado e digno. mesmo aceitando que a vale do sentir, é preciso deixar claro que somos os únicos responsáveis pelo que sentimos e o que fazemos com nossos sentimentos. Não é certo, por exemplo, justificar seus atos, argumentando “disse aquilo porque ele me fez perder a cabeça”, ou “bate nela por que me provocou”.

Na maioria das vezes, provocação não justifica agressão, embora o direito de se defender deve ser preservado ponto é difícil, mas possível, aprender a discernir quando se tem direito de usar raiva fisicamente ou verbalmente na ocorrência da auto defesa durante um assalto, por exemplo, a diante de uma agressão física, a raiva pode ser frutífero, pois fornece a energia, o poder para se reagir de forma mais eficaz. Mas a momentos em que a raiva nos promove para ações de intensidade abundante e nestes momentos nosso cérebro retrocede ao nível do funcionamento primitivo animal sem medir resultados, a fúria manifeste-se em atos que podem prejudicar a própria pessoa que assente e também os outros a seu redor. A administração da raiva é de alta importância para pessoas que têm a predisposição de comportar-se com fúria.

A raiva tem um enorme poder de nos revitalizar, nos prepara para ação quando nós sentimos atacados, mas quando ela escapa do controle, faz alusão ao fogo desgovernado e arrasador. Fomos preparados geneticamente para sentir raiva em momentos em que precisamos nos defender e neutralizar o inimigo fisicamente ponto no entanto, como no caso do stress, que também não se prepara fisicamente para ação de luta ou fuga na sociedade moderna não há necessidade da expressão fisiológica da raiva como na época em que o homem tinha de lutar contra os predadores.
Tristemente, muitos não sabem lidar com a raiva, como indicio da verdadeira onda de atos de violência na família e na sociedade no geral que nada mais é do que o ruim manuseio da raiva, a expressão primitiva e sem moral ou controle desempenhado por pessoas incontroláveis.

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