A análise do currículo

De acordo com a leitura dos textos propostos e os vídeos assistidos entendemos que a teoria de currículo é a compreensão para detalhar acontecimentos da prática curricular. Então é por meio da teoria que desfrutaremos do entendimento do objeto e quais os objetivos de um certo grupo social.

As principais teorias são:
Teorias tradicionais: seu objetivo maior é a preparação da adquirição de capacidades intelectuais durante a prática de decodificação. Sua preocupação está com questões de organização.
Teorias críticas: declara a não existência de uma teoria neutra, pois argumenta que cada teoria se baseia nas associações de poder. Isso está contido nas disciplinas e conteúdos que retratam a desproporção social, com isso os alunos são desmotivados e saem da escola antecipadamente sem entender as competências das classes predominantes. Compreende o currículo da maneira que assegura a liberdade e um espaço cultural e social de lutas. Concederam nos contemplar a educação com nova concepção.

Teorias pós-críticas

Essa teoria faz julgamento a diminuição do progresso cultural e histórico de uns grupos étnicos e as ideias da contemporaneidade, como razão e ciência. Mais um ponto de vista desse currículo é o respaldo no pós-estruturalismo que admite o conhecimento sendo algo indefinido e ilimitado. Argumenta da mesma forma a concepção de exatidão, levando a importância ao processo pelo qual algo se transformou em exato.

Com essa diferença acerca dessas teorias curriculares é que a escola necessita buscar debater qual currículo quer seguir assim chegando ao objetivo almejado. Essa seleção precisa ser refletida a partir da compreensão do seu Projeto Político Pedagógico, devendo se basear no exercício teórico da instituição e as necessidades dos educandos.

Compreendemos o currículo sendo praticas pedagógicas, relação de poder, construção e seleção de conhecimentos e construção de identidade. O currículo é estabelecido nas experiências escolares desdobrando-se em volta do conhecimento, mediados por relações sociais, articulando competências e noções dos educandos com conhecimentos, de acordo com a história, acumulados, com isso colaborando para a construção das identidades dos alunos.

Em cada teoria tem sua própria técnica

Nas nossas vivências pedagógicas, a articulação que conseguimos perceber dessas teorias com as práticas vivenciadas em sala de aula, são as seguintes:

Nas teorias tradicionais percebemos as seguintes práticas: Ensinamentos de teores como fatos incondicionais, preparação de apresentações expositivas, ensino de preceitos e procedimentos morais e desempenhando os objetivos de aprendizagem.

Nas teorias críticas destacamos as seguintes práticas: Valorização das vivencias no dia-a-dia, problematizando e questionando, implementando atuações pedagógicas visando à atuação dos estudantes, dar valor ao conhecimento do educando, trabalhando as diversidades, superação da relação de classe opressor x oprimido.

Nas teorias pós-críticas temos as seguintes práticas: questionamento sobre as diferenças e desigualdades; articulando debates que ampliem as conversas sobre os assuntos sociais, fazendo a relação com os conteúdos escolares; buscando formação continuada para melhor compreensão das mudanças sociais, políticas, econômicas e culturais; refletindo junto com os alunos os diversos entendimentos de mundo e modificações sociais indispensáveis; propondo intercessões sociais.

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