“Modelo de cuidar” e o “modelo assistencial”

É essencial acentuar a diferença entre o “modelo de cuidar” e o “modelo assistencial”, deve ser enfatizada, porque são termos necessários para um entendimento completo.
Segundo Teixeira e Nitschke (2008) O “modelo de cuidar” é uma atividade sábia estabelecida, pela qual a prática do atendimento é feita de forma sistemática e ordenada, sendo uma tentativa de melhorar a assistência. É fundamentada em crenças, concepções e significados no processo de viver dos envolvidos no seu dia-a-dia.
Segundo Parahyba e Simões (2006) a falta de informação ao preconceito e ao desrespeito aos cidadãos da terceira idade junto com a precariedade de investimentos públicos para atendimento às necessidades específicas da população idosa, a falta de assistencia e programas voltados ao bem está deles.

Segundo Oliveira e colaboradores (2006), humanizar a assistência em saúde hostiliza a palavra do usuário quanto à palavra dos profissionais da saúde, de forma que possam fazer parte de uma rede de diálogo que pense e promova as ações, as campanhas, os programas e as políticas assistenciais. A falta de capacitação dos profissionais de saúde acaba tornando o a assistencia desumana e de má qualidade.

No ambiente hospitalar, o diagrama humano-cliente ainda enfatiza a humanização, o que mostra que pouca atenção é dada ao cuidado e humanização dos trabalhadores.
Segundo Oliveira e Col. (2006) apesar dos avaços o SUS instituiu uma política pública de saúde, hoje ainda enfrenta desitegrações do processo de trabalho, fragmentação da rede assistencial, precária interação nas equipes, burocratização e verticalização do sistema, baixo investimento nas competencias dos trabalhadores, resultantes de ações consideradas desrespeitosas na relação com os clientes do serviço público de saúde.
Isso é observado em muitos departamentos básicos de saúde (UBS), onde o espaço físico é inconveniente de usar e não é suficiente para afetar negativamente a recepção dos usuários, afetando a qualidade dos cuidados médicos.
Portanto, a humanização tornou-se o foco dos profissionais de saúde, considerado um fator de excelência na qualidade da assistência, principalmente em idosos.
A humanização deve ser realizada no setor de serviços de saúde, o que torna o atendimento ao idoso mais desafiador do que o idoso em instituições de longo prazo e enfatiza a necessidade de investir nas organizações de trabalhadores e nas estruturas de apoio para prestar serviços aos idosos. O treinamento e as atualizações contínuas devem ter supervisores da prática de enfermagem e incentivar a cooperação e a proximidade com a família.
Portanto, o desafio do Brasil no século XXI é fornecer suporte de qualidade de vida a esse grande grupo de idosos, muitos deles muito jovens… Sofrendo de doenças crônicas e incapacitantes.

Segundo Vieira (2003) é importante avaliar a humanização da atenção básica com base nas visões e experiências dos idosos, pois as características epidemiológicas penetraram em doenças crônicas e diversas doenças, para que os idosos precisem de acompanhamento mais frequente e personalizado. Além disso, é necessário enfatizar a escassez de pesquisas que avaliam a satisfação do usuário, com foco nos aspectos humanísticos da enfermagem, principalmente quando se trata apenas de idosos, que é a causa raiz deste estudo.

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