Sociologia nos Jogos Paraolímpicos

O esporte paraolímpico se estabeleceu no final da década de 1950 mas a primeira participação do Brasil em jogos paraolímpicos só aconteceu na edição de 1972. No Brasil contemporâneo, os desafios dos atletas paraolímpicos ainda são enormes. Isso se deve, sobretudo, pela falta de investimento do Estado e ao preconceito dentro da sociedade. Desse modo, é urgente a reversibilidade do cenário em questão.

Em primeira analise, ao observar os atletas que possuem dificuldade em entrar em competições por falta de treinamento, entende-se que o impasse está relacionado a falta de investimento do Estado. Isso ocorre porque são necessárias medidas de inclusão e investimento no esporte, o que se torna mais complexo em casos de atletas com deficiência.
De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a coletividade caminha para uma desordem mundial, causada, sobretudo, pela falta de controle do Estado. Paralelamente, é exatamente esse o motivo de muitos atletas não conseguirem um destaque no esporte por falta de treinamentos necessários, pois por mais que o Estado seja responsável em garantir esse direito, não investe o suficiente.

Vale ressaltar, o preconceito dentro da sociedade que também é uma realidade que tende a dificultar a atenuação do obstáculo, haja vista que são necessárias redes de apoio e incentivo para a participação esportiva em jogos Paraolímpicos. No entanto, os jovens com deficiências são desmotivados pela sociedade e sofrem preconceito por serem ” diferentes”. Conforme o sociólogo Robert Putnam, a participação popular está diretamente ligada à resoluções dos problemas. Entretanto, ao analisar o comportamento preconceituoso dentro da sociedade, vê-se um desequilíbrio entre essa relação supracitada, visto que o corpo social não atua de modo eficiente, mantendo-se inerte.

Torna-se imprescindível, portanto, a tomada de atitudes que mitiguem os efeitos dos desafios dos atletas paraolímpicos no Brasil. Para isso, o Estado precisa investir mais em treinamentos especiais por meio de professores especializados para esses casos, para que os atletas recebam as mesmas oportunidades que os demais e, assim, garantir uma vida melhor a todos eles. Além disso, a sociedade precisa deixar o preconceito de lado e incentivar mais.

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