Formação do Brasil a partir do século XVII

1. A formação dos aspectos: histórico, político, cultural, social e econômico na colônia brasileira no século XVII

A transição do século XVIII para o século XIX é pontual para a literatura como área de conhecimento e estudo, pois, até o final do século XVIII o termo literatura era conceituado a um conjunto de manifestações mais abrangentes e mais diversificadas do que aquelas referidas hoje em dia por literatura, ou seja, a partir do século XIX o conceito de literatura será mais restrito, porém, mais definido. Isso é importante porque a literatura passa a ter status de área de conhecimento com método rigoroso para estudo.

Percorrendo mais um pouco sobre o conceito de literatura anterior ao século XVIII vale salientar que literatura é um termo definido como o domínio do saber erudito bem como também o domínio da retórica, a fonte de conhecimento do saber erudito serão os clássicos, com isso o literato no século XVII terá domínio da arte, da retorica e da oratória e ao mesmo tempo a expressão elevada do conhecimento.

Então não é conveniente não separarmos de modo restrito por exemplo poesia de historiografia no século XVIII por que integram essas manifestações no campo da literatura. Essas manifestações começam ganhar autonomia de modo a configurar uma situação que hoje está muito bem consolidada.

É nesse cenário que antecede o século XVII, que não é atribuído a obra um valor segundo a autoria, não se atribui um caráter de valor segundo a autoria de uma obra de arte ou uma obra de literária. É no final do século posterior que a obra passa a possui um valor a depender de quem a produziu, e essa valorização é uma invenção de uma sociedade que ainda não existe plenamente em nenhum lugar até o inicio do século XIX, a sociedade de indivíduos está para ser inventada na história da humanidade. Portanto o que nós atribuímos de valor segundo a autoria, a praticamente tudo, a exemplo do que hoje nós chamamos de arte que tenha sido produzido até o final do século XVIII, padece de uma operação distorcida, uma espécie de anacronismo subjacente, então, a atribuição de um valor a obra produzida até aquele momento de acordo com aquele que fez a obra.

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