Antifúngicos

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Antifúngicos referem-se em medicamentos utilizados para controle de infecções causadas por fungos, apresentando uma atuação restrita a poucos agentes, as sulfonomidas afastaram-se, por volta da década de 1940, foi utilizado para tratamento de enfermos com micoses sistêmicas.
Logo foi apresentado a anfotericina B, cujo esprecto antifúngicos e eficácia colocaram-se na posição, ainda mantida, de droga de referencia em controle de infecções vicerais e disseminada. A 5-fluorocotosina contra criptococoo, pouco útil em uso isolado, foi considerado como droga sinérgica da anfotericina B, principalmente contra criptococo (Martinez, 2006).

O ajuntamento desses estimulantes apresentou uma utilidade na década de 1970, gerando um imenso embate no tratamento antifúngico, pela sua ampla aparição na sua atuação, com base do cetoconazol, pela sua fácil administração por via oral. Aos imidazólicos ligaram-se, no ano de 1990, os triazólicos, com biodisponibilidade com mais força. Há pouco tempo foi disponibilizado o consumo médico o bariconazol, um triazólico de segunda geração com uma ação de maior que os azólicos antecedentes. A 15 anos atrás, houve um desenvolvimento nas formulações lipídicas da anfotericina B e dois novos grupos de antifúngicos: as alilaminas que representam a terbinafrina, com mais eficácia nas micoses de pele e unhas, e as equinocandinas que cujo a caspofungina é popular no Brasil.
Percebe-se que essa descrição dos antifúngicos, mais atuais de característica dos grupos respectivos de drogas, é útil para novos fármacos no controle de infecções pulmonares provocados pelos fungos.

DESENVOLVIMENTO

As ações medicamentosas e seus efeitos colaterais podem interferir nos cuidados com o paciente à beira do leito, por conta disso devemos estar cientes sobre cada tipo de medicamentos que possam causar algum dano ao mesmo e com isso torna-se necessário o estudo sobre esses medicamentos antifúngicos e suas ações no organismo.
O grupo de drogas azólicas teve o uso clínico iniciado em meados da década de 1970, causando grande impacto na terapia antifúngica, pelo seu largo espectro de ação e, a partir do cetoconazol, pela facilidade da administração oral (MARTINEZ, 2006).
De acordo com o autor acima, as medicações antifúngicas tiveram seu uso iniciado na década de 70, trazendo uma grande esperança para os pacientes em tratamentos com as necessidades de sua patologia, portanto os estudos realizados foram de suma importância para promover a cura.
Conforme ressalta Martinez (2006):
Nos últimos quinze anos também foram desenvolvidas as formulações lipídicas de anfotericina B e duas novas classes de antifúngicos: as alilaminas, representadas pela terbinafina, com maior emprego em micoses da pele e unha, e as equinocandinas, das quais a caspofungina é a mais conhecida no Brasil.

Adicionalmente, leva a uma lesão oxidativa que resulta em alterações metabólicas prejudiciais à sobrevida celular. Em menor escala, a anfotericina B liga-se também ao colesterol da membrana das células humanas, alterando-as e provocando efeitos adversos (MARTINEZ, 2006).
Assim como relata o autor, a composição da medicação pode causar efeitos adversos em pacientes, alterando a célula e causando danos ao organismo.
A formulação convencional da anfotericina B, para uso médico, associa a esta droga o desoxicolato de sódio, cuja finalidade é solubilizá-la em água e estabilizar a suspensão na forma de micélios (MARTINEZ, 2006).
De acordo com o autor, a finalidade para promover a cura e fazer com que a medicação chegue de forma correta, é feito em ramificações para assim a célula que foi afetada não consiga se alimentar, fazendo com que a medicação seja cumprida com êxito.
A dose diária única de 1 MG/kg de peso corporal resulta em concentrações séricas máximas aproximadas de 1 a 2 MG/ml na primeira hora após a infusão, e estima-se a sua meia-vida inicial em 24 a 48 horas (MARTINEZ, 2006).
A anfotericina B convencional alcança maiores concentrações no fígado, baço, rins e pulmões. A fração circulante, cerca de 95% da qual se liga a proteínas, colesterol e hemácias, tem seu nível reduzido lentamente, possibilitando que o antibiótico seja ministrado, na fase de consolidação do tratamento, em intervalos de 48 a 72 horas (MARTINEZ, 2006).
A administração desse antibiótico se faz necessária ser aplicada corretamente, no horário correta para que a ação seja cumprida com êxito.
As reações imediatas à infusão decorrem da liberação de interleucinas e prostaglandinas, manifestando-se como febre, calafrios, taquicardia, hipertensão arterial, náuseas, vômitos e taquipneia (MARTINEZ, 2006).
As reações adversas devem ser consideradas, uma vez que esse paciente que esta sendo tratada com a medicação já tenha uma doença pré-existente, que possa estar desencadeando uma piora no quadro clínico.
Portanto, o antibiótico é mais empregado em casos de infecções fúngicas invasivas, particularmente em imunossuprimidos, na doença disseminada em imunocompetentes e em situações especiais, como neuromicoses ou na ausência de outra droga eficaz (MARTINEZ, 2006).
Quando transportada por lipídeos, a anfotericina B atinge maiores concentrações no fígado e no baço do que a formulação desoxicolato, mas no rim seus níveis são menores.Isto explica a menor nefrotoxicidade das preparações lipídicas, que são, por outro lado, discretamente mais hepatotóxicas do que a medicação convencional. Mesmo pacientes com lesão renal ou com anemia induzida por anfotericina B desoxicolato podem completar o tratamento com as formulações lipídicas, em geral sem agravamento destes efeitos adversos. Assim, o principal benefício destas preparações é a maior segurança quanto à toxicidade celular no uso prolongado da anfotericina B (MARTINEZ, 2006).

Portanto temos que salientar sobre as principais ações medicamentosas e qual o efeito que os antifúngicos podem causar no paciente em tratamento, temos que avaliar cada caso junto ao grupo multidisciplinar, para assim definir a medicação que poderá causar menos danos ao organismo.
O fluconazol tem excelente biodisponibilidade, alcançando boas concentrações em diferentes fluídos orgânicos, inclusive no líquido cefalorraquiano, e 75% da dose oral é excretada por via urinária (MARTINEZ, 2006).
Em concordância com o autor, o fluconazol torna-se a medicação mais indicada, por causar menos danos a vida celular e assim proporcionando uma boa adesão ao tratamento e impactando o mínimo possível nos órgãos excretores.
Várias classes de drogas interagem com os azólicos, quer reduzindo os níveis séricos do antifúngico (rifampicina, isoniazida, fenitoína, fenobarbital, carbamazepina), quer elevando os níveis de outros fármacos (ciclosporina, digoxina, terfenadina, warfarina, benzodiazepínicos e inibidores de protease do vírus da imunodeficiência humana (MARTINEZ, 2006).

A seleção dos antifúngicos leva em consideração especialmente a susceptibilidade do agente causal provável ou definido, a existência de apresentações para uso endovenoso e oral, interações medicamentosas e o custo do tratamento (MARTINEZ, 2006).
Sendo medicações dispendiosas, o voriconazol e a caspofungina são comumente reservados para o tratamento de infecções graves ou não responsivas a outros antifúngicos (MARTINEZ, 2006).
A resistente a fluconazol e anfotericina B, ou quando houver intolerância a estas medicações, recorre-se à caspofungina ou a outra equinocandinas (MARTINEZ, 2006).
Então vimos nesse estudo que existe a necessidade de sabermos sobre as interações de cada antifúngicos e onde ele irá agir e qual o dano que ele poderá trazer para o organismo.

 

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