Como ocorre o tratamento pós-operatório

Quando se prescreve um tratamento fisioterápico antes da cirurgia, a intenção é prevenir complicações que poderão ocorrer caso não se tenha o conhecimento de fatores prognósticos, como por exemplo tamanho do tumor e comprometimentos. Nos casos de tratamento no pós-operatório imediato, precisa sempre buscar e identificar as alterações neurológicas ocorridas durante o ato cirúrgico, presença de algias, edema linfático e alterações na dinâmica respiratória O trabalho de avaliação da qualidade de vida em pacientes submetidos à mastectomia como estratégia de intervenções vem trazendo muitas informações de como proceder em tratamento pós-operatório.

Surgiram diversas terapias para minimizar as complicações no pós-operatórias, com exercícios de alongamento e fortalecimento muscular, exercícios assistidos, progredindo para exercícios resistidos, exercícios respiratórios, manobras de drenagem linfática manual, além de movimentos de facilitação neuromuscular e atividades funcionais, com RPG, aniginástica, cinesioterapia. O foco inicial do tratamento é minimizar a dor do paciente, com enfoque de tratar as complicações respiratórias, motoras e circulatórias, prevenindo os riscos de infecção, aumentando a mobilidade de membros superiores e reduzindo a necessidade de medicamentos analgésicos.

Acúmulo de linfa no corpo

Muitas vezes, nosso corpo não efetua essa excreção de maneira correta, ocorrendo acúmulo de linfa pelo corpo, resultando em inchaço ou edema no membro afetado (linfedema).
Nos casos adquiridos, ocorre quando há obstrução dos vasos, através de inflamações em membros, traumas, infecções ou devido a um aumento do número de células no interior dos vasos (linfócitos ou células cancerígenas) retirada dos gânglios linfáticos se dá pela necessidade de evitar que as células cancerígenas que estão no sistema linfático se acumulem nesses gânglios, que eram responsáveis pela drenagem do sistema e pelo seu armazenamento. Já as alterações respiratórias são decorrentes do uso do anestésico geral, inatividade, respiração curtinha devido à presença da dor, comprometimento da pleura durante a cirurgia, com o uso de dreno torácico.

A movimentação total do braço somente será liberada após o paciente ser encaminhado ao consultório de fisioterapia para exercícios de alongamento, de ganho de força muscular e amplitude de movimentos, assim como técnicas de drenagem linfática comum após passar a fase cirúrgica ocorrer alterações funcionais da cintura escapular e do ombro, decorrentes de lesões nervosas, onde o paciente possui dificuldade para movimentar os músculos em volta do osso da escápula, movimentos como levantar, abrir os braços e encostar a mão nas costas.
O uso de aparelhos e técnicas manipulativas como massagens terapêuticas auxiliam para evitar que a aderência e fibroses se formem, pois, após formadas, são difíceis de serem tratadas e, por isso, a importância do início da fisioterapia logo após o procedimento cirúrgico.

 

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