Gerente de serviços médicos

Entre as inúmeras funções que podem ser atribuídas aos profissionais de enfermagem pode-se destacar seu importante papel como gestor de serviços de saúde. Em primeiro plano, vale ressaltar um dos diversos conceitos do que é ser supervisor de enfermagem, como o desenvolvido por Odete Barros de Andrade e Nilce Piva, em seu seminário sobre supervisão em enfermagem, que caracterizam supervisionar, como: 1“Um processo dinâmico e democrático de integração e coordenação dos recursos humanos e materiais, numa estrutura organizada, visando alcançar objetivos definidos em um programa de trabalho, mediante o desenvolvimento do pessoal”.

Gestão de serviços médicos

Portanto pode-se elencar como práticas correlacionadas a gestão dos serviços de saúde: identificar quais são as necessidades de assistência de enfermagem, criação e implantação de protocolos, gerenciamento de conflitos, avaliar a qualidade dos serviços prestados, planejar as ações de enfermagem de acordo com as prioridades pré-estabelecidas, motivar a equipe de enfermagem, criar cronogramas, entre outras ações especificas ligadas a realidade em que estão inseridos.

Dessarte, essas práticas gerencias de enfermagem mostram-se de extrema importância para o bom funcionamento dos ambientes hospitalares por propiciar :a maximização da utilização de recursos físicos, materiais e humanos ,o oferecimento de orientação aos supervisionados para juntamente propiciar uma melhora na qualidade dos serviços oferecidos , a buscar pela garantia de condições melhores de trabalho para a equipe ,o que resulta na diminuição no índice de absenteísmo dos funcionários, a mediação de todo o processo de trabalho, afim de prestar uma assistência eficaz, viabilizando a prestação de cuidados e criando um ambiente equilibrado e produtivo, o que acaba refletindo diretamente na melhora na qualidade do suporte de saúde oferecido para a população.

Não obstante, embora fulcrais as práticas gerenciais de enfermagem enfrentam em seus cotidianos diversos desafios ,como: problemas de liderança, uma vez que essa precisa ser construída ao longo dos tempos e muita das vezes o enfermeiro não possui experiência em liderar nem preparos, a falta de comunicação entre o enfermeiro gestor e os supervisionados e vice-versa, a ausência de um bom relacionamento interpessoal com a equipe, falta de recursos materiais e financeiros, redução no quadro de funcionários, falta de coesão entre a equipe de enfermagem e esquipe médica, ausência de investimentos em uma educação continuada, superlotação das unidades, infraestrutura física inadequada e a desvalorização em torno dos profissionais de enfermagem o que reflete em maiores cargas horárias e menores salários.

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