Obesidade e equilíbrio energético no corpo

A fisiopatologia da obesidade ainda não está sendo totalmente esclarecida, pois novos avanços das pesquisas vêm ocorrendo no campo da biologia molecular, e que está sendo auxiliado muito nas alucinações da obesidade.
As pesquisas geralmente seguem dois tipos de linha de abordagem que são complementares: uma das linhas é mais fisiológica-bioquímica, onde estão sendo estudadas as variações do balanço energético, e a outra linha mais recente, estão sendo isolados genes específicos que controlam os fatores dos balanços energéticos.

A obesidade é um distúrbio do metabolismo energético, onde podem ocorrer grande armazenamento excessivo de energia, e acaba formando triglicérides, no tecido adiposo.
Os estoques de energia no organismo são regulados pela ingestão e gastos energéticos. Enquanto há um equilíbrio entre a ingestão e o gasto energético, o peso corporal pode ser mantido positivo pode acarretá-lo um baixo incremento de peso, mas o desequilíbrio entre a ingestão e o gasto energético pode levá-lo a obesidade por um longo período de tempo.
Pode-se dizer que os fatores da obesidade podem estar ligados ao excesso de ingestão de energia, e reduzindo os gastos ou alterações dessas regulações dos balanços energéticos.

Houve uma grande expectativa em relação ao tratamento para a obesidade após a descoberta da leptina. Entretanto, os obesos apresentam os níveis séricos aumentam a leptina e esses aumentos estão relacionados com o tecido adiposo.

Causas da obesidade

Muitas pesquisas sobre a obesidade estão sendo direcionadas para avaliação dos mecanismos que estão sendo envolvidos na sua fisiopatologia. Os componentes que participam do controle do seu peso corporal tais como peptídeos (colecistoquinina-CCK, urocortina, CART); receptores (-3 adrenérgico, receptor de glicocorticóides, receptor de serotonina); proteína desacopladora (UCP) também estão sendo de um objeto de estudos.

Os indivíduos obesos apresentam

Diferentes quantidades de gordura no corpo como a sua distribuição corporal, os estudos ressaltam a gravidade dos fatores de risco está relacionado diretamente a obesidade e que está ligada a distribuição da gordura corporal. As estruturas do corpo existem dois tipos de grupos diferentes de obesidade.
Obesidade ginóide concentra a maior parte da gordura nas nádegas e nas coxas, podendo haver adiposidade no abdômen. Esse tipo de obesidade predomina-se mais em mulheres e assemelha-se ao formato de pera. Está associado a problemas de saúde como, ortopédico, celulite, varizes e de pele, e apresenta menor relação com a doença cardiovascular.
Obesidade andróide também conhecida como obesidade em formato de maçã. A gordura concentra-se no abdômen, tronco e tórax. E o que mais associa-se às doenças como intolerância à glicose, complicações cardiovasculares, hiperlipidemia e acidente vascular cerebral. E este acúmulo de gordura está mais presente em homens.

Os estudos foram realizados em crianças, e tem como um consenso de que o surgimento ou manutenção de sobrepeso ou obesidade, decorre das causas multifatoriais.
Os fatores endógenos (genéticos, neuropsicológicos, endocrinos, metabólicos), que representam 5% dos casos de sobrepeso e obesidade. Já os fatores exógenos (comportamental, dietético e/ou ambiental),representam em média 95% dos casos.
A merenda escolar e as cantinas escolares poderiam participar de um estudo por conta da importância da ingestão alimentar, e pelo apelo educacional dentro do ambiente escolar.
O programa de merenda escolar, além de cumprir o papel de complementação nutricional, poderia também contribuir no sentido de tornar um horário/espaço pedagógico. Sugerem a atuação conjunto do nutricionista, da merendeira e dos professores para organizarem atividades de educação alimentar, e buscarem uma aquisição de hábitos saudáveis de alimentação.

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