Síndrome da rubéola congênita (SRC)

Síndrome da rubéola congênita (SRC) é definida como uma infecção viral pelo agente etiológico Rubivirus Togaviridae.


A síndrome da Rubéola congênita é transmitida via transplacentária durante a gestação, ocorrendo principalmente no primeiro trimestre, podendo nascer uma criança sem qualquer anomalia ou problema resultante da infecção, como pode ocasionar comprometimento do desenvolvimento do feto, aborto, morte fetal ou anomalias congênitas . Algumas das anomalias ou malformações encontradas nos Recém nascidos (RN’s) podem ser permanentes como surdez, cardiopatias congênitas, microcefalia, entre outras, como também podem ser de caráter transitório como icterícia, anemia hemolítica, miocardite. . Essa infecção ainda não possui um tratamento específico, o que ocorre nos RN’s é o tratamento e intervenção das malformações e deficiências encontrados para melhor prognóstico da criança e também profilaxia através da vacinação das gestantes.

A síndrome da rubéola congênita tem como taxa de transmissão vertical (via transplacentária) cerca de 90% de contaminação vertical quando ocorre a infecção na mãe até nas doze primeiras semanas de gestação, tendo um declínio entre a décima segunda e vigésima oitava, chegando a uma nova alta no final da gestação com uma taxa de 100% de chances de contaminação materno-fetal . Após o nascimento é possível encontrar o vírus em cerca de 80% dos recém nascidos no primeiro mês de vida, 62% em crianças de até quatro meses, tendo declínio para 33% entre o quinto e oitavo mês, 11% entre nove e dozes meses, chegando a apenas 3% até no segundo ano de vida dessa criança  .

Segundo o ministério da Saúde, a Rubéola e a SRC são doenças de notificação compulsória desde 1996, sendo que apenas em 1999 foi implementada a vigilância epidemiológica integrada com o sarampo com o intuito de erradicação das mesmas do Brasil. Como surto de Rubéola com incidência entre os jovens e adultos ocorrido no Brasil o número de casos confirmados de SRC que no ano de 1999 foram de 38, em 2000 foram registrados 78 casos, um aumento de mais de 50%Entre 2007 e 2009 foram confirmados 16 casos de SRC. Já em 2009 10 casos de SRC foram confirmados. A partir de 2010 nenhum dos casos investigados foram confirmados para SRC. Sendo que em 2015, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) declarou que a região das Américas se encontrava livre da Rubéola e da SRC.

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