A Participação da Família na Escola e as suas Implicações

A criança como ser social interage a todo momento e participa das relações conversando e se expressando. O brinquedo é um dos objetivos da brincadeira que embora tenha dimensão material, cultural e técnica, serve de estímulo ao imaginário da criança, que aprende a selecionar suas preferências e trazem questões sociais e culturais que vão sendo transmitidos a criança de modo gradativo e influenciáveis, do que serve para meninos ou para meninas.

Assim, os papéis tradicionais de gênero por vezes, se legitimam e validam aquilo que é considerado “natural” e esperado entre meninos e entre meninas, cujas diferenças geralmente são transformadas em desigualdades, gerando discriminação e desrespeito às pessoas. Desta forma, o conceito de gênero é representado pelos processos considerados sociais, desde o nascimento e biologicamente se constitui, assim a criança como sujeito e recebendo influências de adultos, familiares ou representantes, por meio de valores, crenças e comportamentos, cresce sendo o que o adulto espera dela, desqualificando suas expressões e desejos.

A escola é um espaço de abertura e de cuidado para evitar discriminações e desigualdades, pois meninos e meninas crescem juntos e interagem ao mesmo tempo, percebendo diferenças e semelhanças como crianças sem distinções de gênero masculino ou feminino.

Assim ao lidar com as manifestações e curiosidades infantis é preciso observar, suas expressões verbais, sociais e culturais, ligadas aos gêneros destinados a “meninos e meninas” que possam reforçar as expectativas e as diferenças, que com novo olhar poder abordar o tema de modo interativo e participativo, como forma de desmistificar padrões.

Conclusão: a criança como ser natural e participativo, interage com o outro expressando e manifestando as questões sociais aprendidas no ambiente familiar, além de ampliar suas expressões para futura mudanças de padrões. Este trabalho é rico diante as observações e as manifestações para novas reflexões em benefício do bem estar, em que a criança passa a ser um agente multiplicador de suas aprendizagens.

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