Jogos de faz de conta

Jogos de faz de conta ( de papéis, simbólico, imaginativo ou sociodramático): são tais brincadeiras nas quais as crianças constituem papéis e fazem de conta que uma ação ou um objeto possui um significado distintos daquilo que lhe é concebido normalmente. Na visão de Bomtempo (2003), são divertimentos de simulação, em que se mostram as atividades de imitação. Por exemplo, a criança adquire o papel de mãe, imaginando que uma boneca é uma criança pequena e que um utensílio seja qual for ele é um pente, usado para pentear os cabelos do “menino” , ou as vezes acontece em que a criança pode apenas fazer um gesto com as mãos, retratando o ato de pentear. De modo que em outras atividades de imitação, nos casos de encenação, jamais encontra-se uma réplica ideal da realidade;
– Jogos tradicionais infantis: são aquelas brincadeiras que fazem parte dos costumes popular e são passadas, anonimamente, de origem, especialmente através da oralidade. De acordo com Kishimoto (2008), ao mesmo tempo que algumas conservam sua base inicial, outras se transformam ao decorrer do tempo. Entre tantas brincadeiras, temos como exemplo amarelinha”, “ pião”, “ papagaio”, “ esconde-esconde”;
– Jogos de construção: são brincadeiras onde a criança faz ou cria algo baseado nos materiais da natureza, como terra e água, ou de peças industrializadas, como os blocos de madeiras principalmente fabricados para construção de casas em miniatura. Segundo Kishimoto (1996), alguns jogos estão precisamente ligados às brincadeiras de faz de conta, visto que as crianças criam casas, móveis e cenários para os jogos representativo que expressam.
– Jogos de regras: são tipos de jogos onde as regras encaminham à atos de cada jogador, como ocorre tal como, no xadrez, no baralho, no dominó,dentre outros. Apesar de tais jogos caracterizem-se pela presença de regras, é essencial perceber que estas até podem apresentar-se presentes entre outros tipos de brincadeira, do modo que nos jogos de faz de contas e nas brincadeiras tradicionais infatis;

O que é jogo?
A ideia de jogo está ligada tanto ao objeto (brinquedo) quanto à brincadeira. É uma atividade mais organizada e estabelecida por um conceito de regras mais precisas.
Alguns exemplos como Jogo de cartas, de mímica, de construção, de tabuleiros etc. Uma característica essencial do jogo é o seu aproveitamento tanto por crianças quanto por adultos, enquanto que o brinquedo tem uma associação mais inédita com o mundo infantil.

O que é brincadeira?
A brincadeira se caracteriza por alguma organização e pela utilização de regras. Alguns exemplos de Brincadeiras são; de Casinha, Ladrão e Polícia etc. A brincadeira é uma atividade que pode ser tanto coletivo quanto individual. Na brincadeira a existência das regras não limita a ação lúdica, a criança pode muda-la, sair quando quiser, colocar novos integrantes, fazer as próprias regras enfim existe maior liberdade de ação para as crianças.

O que é brinquedo?
O brinquedo é considerado como um “objeto suporte da brincadeira”, ou seja, brinquedos criados por objetos como piões, bonecas, carrinhos etc. Os brinquedos podem ser considerados: estruturados e não estruturados.
São caracterizados de brinquedos estruturados aqueles que já são obtidos prontos, que é o caso dos exemplos acima.

Os brinquedos não estruturados não são vindos de indústrias, assim são simples objetos como paus ou pedras, que nas mãos das crianças surgem novos significados, transformando-se em um brinquedo. A pedra se torna-se em uma comidinha e o pau se transforma em cavalinho. Desta maneira, os brinquedos podem ser estruturados ou não estruturados conforme de sua origem ou da mudança criativa da criança sobre o objeto.

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