O Museu de Arte de São Paulo Assis-Chateaubriand

O Museu de Arte de São Paulo Assis-Chateaubriand, mais conhecido com MASP, é uma instituição brasileira que fica na cidade de São Paulo, no bairro Bela Vista. É chamado o “cartão postal do coração da cidade. Foi fundado em 1947 e idealizado pelo jornalista e empresário Assis Chateaubriand e pelo também jornalista e crítico de arte italiano Pietro Maria Bardi que uniram esforços para juntar uma riquíssima coleção que conta com mais de 8000 peças.

No começo ficava em um prédio no centro da cidade, mas logo mudou para a Avenida Paulista, no ano 1968 quando o projeto de Lina do Barde ficou pronto. A construção do projeto tinha uma exigência: dois coisas deviam ser preservadas, primeiro, a vista para o centro da cidade, segundo a vista para a Serra da Cantareira. Lina planejou um prédio com influências modernas que possui quatro colunas vermelhas que sustentam o vão livre de 74 metros que impressionara a rainha da Inglaterra Elizabeth 2da o 7 de setembro de 1968.

O MASP tem um acervo extraordinário que é considerado o mais importante de América do Sul. Os fundadores conseguiram, depois da guerra, adquirir quadros importantíssimos dos impressionistas da escola francesa e italiana. Entre eles, se pode encontrar “As quatro estações” de Eugene Delacroix (1856-1863) mas o quadro mais famoso, e o mais importante do museu é “Rosa e Azul – As Meninas Cahen D’Anvers” (1881), do pintor impressionista francês Pierre Auguste Renoir. Essa pintura foi encomendada por um banqueiro francês que queria ter as suas filhas Alice e Elizabeth retratadas por o pintor. A pintura pode ser vista na mostra Romantismo, a arte do entusiasmo, junto com outros 62 quadros que apresentam temas como a natureza, o corpo, as paixões, a paisagem urbana e o imaginário; todos representativos das ideias do romantismo que designa uma visão do mundo centrada no individuo.

Além de expor peças de artistas tais como Edgar Degas, Salvador Dalí e Marc Chagall, o museu tem a finalidade de ser um instrumento a serviço da educação. A função não é de explicar as obras para o publico, a função é de ter o publico diante delas e incentivá-lo a problematizar esse trabalho e gerar produção de conhecimento a partir do seu envolvimento.

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