O progresso da tecnologia e das comunicações

A competição acirrada entre as empresas faz com que todos se esforcem ao máximo para sobreviver e sobressair junto a concorrência. Muitas estratégias e teorias têm sido pesquisadas e aplicadas com o intuito de alavancar o crescimento com redução custos e melhoria da competitividade. Segundo Simchi-Levi et al. (2010), este cenário, juntamente com o progresso das comunicações, tecnologias e transporte, tem motivado a evolução do conceito da Cadeia de Suprimentos e suas diversas técnicas de aplicações.

O conceito de Suply Chain Management – SCM (Gestão da Cadeia de Suprimentos) tem sido muito difundido entre as empresas brasileiras desde meados da década de 1990, e segundo Pires (2013), este é um tema extremamente contemporâneo e possui algumas dúvidas ainda em aberto relativas ao seu papel, função e objetivos na estratégia. A Empresa Dextron Consulting realizou uma pesquisa com 150 empresas no

Brasil em 2003, e constatou naquela época já era crescente o número de empresas brasileiras que adotavam programas de SCM, muitas delas visando não somente a competitividade, mas também a geração de valor durante a produção e distribuição do produto (PIRES, 2013).

O fato de o conceito ser relativamente novo, traz à tona alguma dívidas e incertezas. Umas das questões são a respeito dos riscos de insucesso, e quais os fatores que podem levar a uma experiência negativa de implementação do SCM, e tais incertezas com relação ás demandas impactam diretamente na estrutura do SCM. Pires (2013), argumenta que muitas cadeiras de suprimentos apontam um desempenho bem abaixo do esperado por causa de conflitos entre os elos da cadeia e a não-consideração da demanda dos produtos.

A utilização das tecnologias da informação é um dos fatores de grande relevância na SCM. Segundo Hilsdorf et al. (2009) a utilização de um compartilhamento de banco de dados entre cliente e fornecedor pode ser um fator positivo, pois se bem implementada, torna-se uma barreira dos fornecedores contra a concorrência, pois a partir do momento em que há um compartilhamento eficaz da base de dados entre cliente e fornecedor, novos fornecedores potenciais deverão mostrar uma melhoria significativa de preço ou de qualidade que justifique a troca.

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